“Marina pode ficar neutra, mas PSB vai se posicionar”, diz Feldman

Em conversa informal, o coordenador da campanha da presidenciável do PSB relatou que o desempenho de Marina nas urnas não foi decepcionante e destacou que ex-senadora tem autonomia sobre suas decisões.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Um dia após o primeiro turno da eleição presidencial, as atenções dos veículos de comunicação e até mesmo dos dois candidatos ao Planalto que passaram para o segundo turno, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), estão voltadas para o PSB e sua presidenciável Marina Silva.

Diante dos milhões de votos da ex-senadora, todos querem saber quem a postulante à presidência pessebista vai apoiar no segundo turno.

Walter Feldman, coordenador da campanha de Marina, não descartou a possibilidade de a ex-senadora repetir a mesma postura de neutralidade que adotou em 2010, quando também ficou em terceiro lugar com quase 20 milhões de votos.

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“Marina pode ficar neutra, mas PSB vai se posicionar. O partido vai se reunir ao longo dessa semana e deve definir uma posição definitiva”, afirmou Feldman, acrescentando que o desempenho da ex-ministra do meio Ambiente nas urnas está longe de ser decepcionante.

Para ele, a ex-senadora é a principal responsável pelo número de votos conquistado pela chapa pessebista no primeiro turno.

Ainda que o PSB esteja dividido desde que Roberto Amaral, presidente nacional da sigla, convocou a eleição do diretório nacional sem consultar outros membros, o partido deve se posicionar neste semana. A dúvida é: Quem o PSB vai apoiar, já que Amaral é mais próximo de Dilma, enquanto outros líderes da legenda simpatizam mais com Aécio?