Rendimento médio na Grande São Paulo cai 0,6% entre outubro e novembro

Segundo o Seade/Dieese, a média atingiu R$ 1.144 no penúltimo mês do ano passado, contra R$ 1.151 um mês antes

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada da Região Metropolitana de São Paulo diminuiu 0,6% entre outubro e novembro do ano passado, atingindo a média de R$ 1.144. Frente ao décimo primeiro mês de 2006, houve alta de 0,2%.

Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).

Tipo de ocupação

Na análise mensal, segundo o estudo, foi verificada alta no rendimento médio somente dos trabalhadores do setor privado sem carteira assinada (2,8%), cujo valor passou de R$ 804 em outubro para R$ 826 em novembro.

Continua depois da publicidade

Por outro lado, os ganhos dos autônomos registrou queda de 4,7%, passando de R$ 821 para R$ 783 no período. Já a renda dos trabalhadores formais do setor privado caiu 1,3%, de R$ 1.213 para R$ 1.198.

Em relação a novembro de 2006, quando os rendimentos eram de R$ 806, R$ 810 e R$ 1.222, houve alta de 2,5% e quedas de 3,3% e 1,9%, respectivamente.

Setores

Na comparação com outubro, houve aumento da renda para os trabalhadores da indústria (1,8%), sendo que os salários passaram de R$ 1.236 para R$ 1.258 em novembro.

Continua depois da publicidade

Já os trabalhadores dos setores de Serviços e Comércio tiveram quedas consideráveis no período, de 2% e 1,9%. No primeiro setor, o salário médio passou de R$ 1.150 para R$ 1.126, e no segundo, de R$ 894 para R$ 878.

Da mesma maneira, na comparação anual, houve queda em dois segmentos, de 1,1% na Indústria (R$ 1.272 em novembro de 2006) e 0,9% em Serviços (R$ 1.137) e alta em um, de 2,7% no Comércio (R$ 855).

Acumulado do ano

Ainda segundo o Seade/Dieese, entre janeiro e novembro de 2007, houve um decréscimo de 0,3% nos ganhos dos cidadãos ocupados da Região Metropolitana de São Paulo, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Continua depois da publicidade

Os destaques ficaram com os autônomos (alta de 4,3%) e trabalhadores do setor privado com carteira assinada (queda de 2,5%).