Ensino a distância cresce no Brasil; preço é equivalente ao dos presenciais

Censo mostrou aumento de mais de seis vezes em número de cursos em três anos; matrículas mais que quadruplicaram

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Com preços equivalentes ao dos cursos presenciais, o ensino a distância (EAD) cresce no Brasil. Para se ter uma idéia, o número de cursos oferecidos aumentou mais de seis vezes em três anos, enquanto o de matrículas teve avanço de mais de quatro vezes, de acordo com o Censo de Educação Superior de 2006, do MEC (Ministério da Educação).

As graduações tiveram incremento de 8,3% no número de cursos e de 5%, nas matrículas. Os cursos tecnológicos, por sua vez, mostraram alta de 31,3% no número de inscritos. Em 2005, os alunos do ensino a distância representavam 2,6% de todos os estudantes, ante 4,4% no ano seguinte.

Preços

De acordo com o presidente do Conselho Científico da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), Waldomiro Loyolla, o curso a distância não é nem mais caro nem mais barato do que os realizados presencialmente. “É difícil distinguir por preços. Até existe um mito de que os cursos a distância são mais baratos”, afirmou.

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Entretanto, o presidente do conselho disse que a crença não é verdadeira. Para ele, é a demanda que determina se o curso a distância será mais caro. “Toda vez que se ganha em escala, pode ser que fique mais barato. Para você oferecer o curso tem toda uma fase de preparação, que pode ficar cara se for oferecida para um pequeno grupo”.

Loyolla afirmou que o curso a distância não veio substituir o presencial. “Eles oferecem flexibilidade para quem tem resistência geográfica ou temporal. No geral, eles não são preferência”.

Segurança

Para quem pretende fazer um curso a distância, mas não quer gastar dinheiro com algo que possa ser de má qualidade, ele dá as seguintes dicas:

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