Movimentos sociais jogam a toalha e já veem impeachment como inevitável, diz Folha

Dizem essas lideranças sociais que as manifestações continuarão, mas terão efeito de "marcar posição" da esquerda para os dias que provavelmente virão em um governo sob comando de Michel Temer

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O cenário está cada vez mais difícil para a presidente Dilma Rousseff se manter no comando do país. Parece que essa avaliação já começa a marcar presença até em grupos ainda dispostos a defender a petista no poder. Segundo informações da coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, alguns dos principais líderes de movimentos sociais admitem reservadamente que a queda da presidente parece inevitável.

Dizem essas lideranças sociais que as manifestações continuarão, mas terão efeito de “marcar posição” da esquerda para os dias que provavelmente virão em um governo sob comando de Michel Temer. Outros, ainda acreditam na força dos protestos para barrar a derrocada da petista. De todo modo, desistir não está nos planos de nenhuma das alas.

Contribuem para ampliar as dificuldades do atual governo em reunir os 172 votos mínimos necessários na Câmara para impedir o impeachment de Dilma as eleições municipais desde ano. É cada vez mais difícil imaginar candidatos que aceitem apoiar o governo em troca do enorme passivo político que isso pode representar.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.