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SÃO PAULO – Identificar aptidões na juventude é uma tarefa árdua, nas palavras da psicóloga Rosemary Araújo, que trabalha há 17 anos com orientação vocacional. “Geralmente, o jovem na idade de prestar vestibular não trabalha e não se conhece o suficiente, fatos que tornam difícil essa identificação”, opina.
Dessa maneira, como saber se é determinado o suficiente para exercer atividades que exigem extrema paciência, ou carismático, para aquelas profissões que necessitam de bons relacionamentos com pessoas, ou ainda comunicativo para carreiras que implicam em falar com o público com freqüência?
Para ela, a melhor maneira de escolher a carreira é conversando com profissionais das áreas de interesse, para descobrir o que, de fato, gostaria de fazer, o que daria mais prazer no dia-a-dia. “É uma forma de descobrir se, afinal, ele possui a rapidez de raciocínio necessária à determinada profissão, ou o poder de concentração importante a outra”, explica.
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Escolha
Uma vez que o jovem não sabe ao certo quais são suas aptidões, ele deve ir pela área de interesse mesmo. É vital frisar, entretanto, que o simples fato dele ir bem em algumas matérias não significa que deve seguir a carreira atrelada a elas. Por exemplo, não necessariamente quem tira notas altas em matemática deve optar pela engenharia.
“A pessoa deve saber do que realmente gosta, porque, se for um aluno aplicado e responsável, provavelmente irá bem em todas as matérias. O ideal, portanto, é relacionar as matérias nas quais possui facilidade às áreas de interesse e aos tipos de trabalho que proporcionariam prazer no dia-a-dia”, oriente a psicóloga.