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SÃO PAULO – O ex-governador do Rio Anthony Garotinho apresentava seu programa na Rádio Tupi, em São Cristóvão, quando agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de prisão domiciliar contra ele. Réu pela Operação Chequinho, que investiga suposta fraude com o uso de programa assistencial nas eleições municipais de Campos (RJ), o político foi surpreendido por volta das 10h30 (horário de Brasília).
O programa estava nos comerciais quando o apresentador foi levado, sem se despedir dos ouvintes. Na volta do intervalo, outro apresentador assumiu sob o pretexto de problemas vocais do ex-governador. “Nosso Garotinho até tentou fazer o programa hoje, mas a voz foi embora. A orientação médica é que ele pare de falar. O marido que pertence a Rosinha vai se cuidar agora um pouquinho, para amanhã estar de volta, se Deus quiser. Quando estiver bom. Falei com ele: ‘volta quando estiver bom’ (sic)”, disse o apresentador, sem fazer qualquer menção ao mandado em execução pela PF.
A última vez que a voz de Garotinho foi ouvida no programa foi em propaganda que fez de medicamento voltado a problemas de próstata e estimulante sexual destinado a adultos na meia-idade.
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