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SÃO PAULO – Em evento realizado no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (1), o prefeito de São Paulo João Doria criticou o “choque de capitalismo” proposto em texto-base do PSDB para 2018, divulgado pelo Instituto Teotônio Vilela, classificando o documento como uma “bobagem”.
Para Doria, o seu partido deve ter mensagens claras e pediu que o Instituto responsável pelo documento fale “a linguagem do povo” para vencer o pleito do ano que vem. “Manda parar com choque de capitalismo, essa bobagem. Vamos falar a linguagem do povo. Gente simples e humilde não está preocupada com choque nem com capitalismo. Não entende o que é isso. Avisa lá no Instituto Teotônio Vilela para falar a linguagem do povo. O povo quer emprego e oportunidade”, disse Doria, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
De qualquer forma, apesar da crítica, o prefeito paulistano defendeu a agenda liberal e propôs que a privatização da Petrobras e dos Correios seja “defendida sem medo”. Doria ainda defendeu que Geraldo Alckmin seja escolhido o pré-candidato à presidência.
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Doria voltou a falar que não é pré-candidato: “eu não vou desistir do Brasil. Eu vou lutar pelo Brasil e para isso não preciso ser candidato a nada”, disse.
O prefeito de São Paulo ainda fez um apelo, pedindo às demais legendas de uma eventual frente que apoie de imediato o nome de Alckmin para que “rode o país”, assim como têm feito Lula e o deputado federal Jair Bolsonaro. “Se não tivermos essa grandeza, perderemos as eleições. De nada adiantará termos partidos abraçados e derrotados”, afirmou.