William Waack: por que a eleição precisa chegar o mais rápido possível

"Qualquer que seja a definição, o Brasil precisa entender o que ele quer ser no resto do mundo. O mundo está mudando rápido e nós estamos ficando para trás"

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Enquanto o Brasil está preocupado com o cenário eleitoral, corrupção e diversos outros problemas internos, o mundo está mudando de forma bastante rápida, algo que foi bastante representado na recente reunião do BRICs, de onde diversas novidades saíram nos últimos dias, incluindo a sinalização da China a favor do multilateralismo, em um claro movimento contra os acordos bilaterais defendidos por Donald Trump.

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E neste cenário em que o Brasil está “parado” de olho na política, William Waack destaca diversos pontos que agitaram algumas das maiores nações do mundo nos últimos dias. Entre os pontos, o pacto firmado entre a China e a União Europeia diante da postura estimulando a guerra comercial vinda dos EUA.

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Enquanto isso, os países do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica vão ignorando os EUA, articulando entre eles acordos para andarem com suas estratégias e parcerias. A China, por sua vez, consolida sua estratégia de investir em infraestrutura em diversos países, incluindo o próprio Brasil.

Waack diz que é legítimo a gente estar preocupado com eleições, disputas pela escolha de vice e Operação Lava Jato, mas que as transformações ao redor do mundo são rápidas e não esperam o Brasil parar para resolver os seus próprios problemas.

“Vem logo essa eleição. Qualquer que seja a definição, o Brasil precisa entender o que ele quer ser no resto do mundo. O mundo está mudando rápido e nós estamos ficando para trás”, conclui Waack.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.