Bunge e BP criam joint venture de açúcar e bioenergia no Brasil

A sede da nova companhia deve ser em São Paulo. O CEO será Geovane Consul, da Bunge, e Mario Lindenhayn, da BP, será o “executive chairman“. Ambas as companhias terão representação igual no Conselho de Administração  

Estadão Conteúdo

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A Bunge e a BP PLC anunciaram nesta segunda-feira, 22, que chegaram a um acordo para criar uma joint venture de açúcar e bioenergia no Brasil com 50% de participação de cada empresa. A joint venture será chamada de BP Bunge Bioenergia, e vai operar 11 usinas com capacidade de moagem combinada de 32 milhões de toneladas por ano.

“A joint venture terá a flexibilidade de produzir um mix de etanol e açúcar”, diz o comunicado. Também será possível gerar energia renovável do bagaço de cana-de-açúcar.

A sede da nova companhia deve ser em São Paulo. O CEO será Geovane Consul, da Bunge, e Mario Lindenhayn, da BP, será o “executive chairman”. Ambas as companhias terão representação igual no Conselho de Administração.

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De acordo com a nota divulgada pela manhã, a Bunge receberá US$ 775 milhões pela operação, dos quais US$ 700 milhões “relativos à dívida sem recurso da Bunge a ser assumida pela joint venture no fechamento da operação” e US$ 75 milhões da BP.

Além disso, a Bunge não vai mais consolidar suas operações de açúcar e bioenergia no Brasil em demonstrações financeiras consolidadas.

“Essa parceria com a BP representa um marco importante no processo de otimização de portfólio da Bunge, o qual nos permitirá reduzir nossa atual exposição ao negócio de açúcar e bioenergia, fortalecer nosso balanço patrimonial e focar em nossas principais atividades. Temos na BP um parceiro forte e comprometido, assim como flexibilidade no médio e longo prazos para monetização futura, com potencial de saída total via oferta pública inicial (IPO) ou outra rota estratégica”, disse o CEO da Bunge, Gregory Heckman, em nota.

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O chefe da BP Alternative Energy, Dev Sanyal, afirmou no comunicado: “biocombustíveis desempenham um papel fundamental na transição energética, e o Brasil é líder no desenvolvimento desse setor em escala. Este importante passo permitirá à BP aumentar significativamente a escala, a eficiência e a flexibilidade de nosso negócio em um dos mercados de biocombustíveis que mais crescem no mundo”. 

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