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SÃO PAULO – Neste ano, tanto as empresas quanto os recém-formados no Japão podem comemorar o cenário positivo do mercado de trabalho no país, que reflete a boa fase da economia.
Com a perspectiva do fim da deflação e o crescimento econômico do país, as grandes companhias estão anunciando números recordes de intenção de contratação de jovens profissionais.
Bom para um, ótimo para o outro
Para as empresas, é uma boa oportunidade de aumentar a força de trabalho nos setores emergentes e expandir seus negócios e também uma maneira de se protegerem da onda de aposentadorias em massa que está por vir em 2007.
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Para os formados é uma ótima chance de entrar em empresas sólidas e construir suas carreiras. Porém, é preciso cuidado dos dois lados. O número de profissionais que foram contratados em empregos seguros após a formatura e desistiram do trabalho em menos de três anos superou recentemente os 30%.
Harmonia é fundamental
A grande parcela de desistência entre os recém-formados se dá principalmente pela falta de critério na escolha de um emprego, o que os leva a trabalhar em locais onde há falta de afinidade entre suas aspirações e as necessidades da empresa. As companhias, por sua vez, precisam investir mais na área de recursos humanos e providenciar maneiras de reter seus funcionários.
A harmonia entre as duas partes é fundamental para um bom resultado. Além de impulsionar ainda mais a economia do país, a grande contratação de formandos tem também seus reflexos sociais.
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Um dos problemas que poderá amenizar é a baixa fertilidade das japonesas. A falta de segurança no trabalho, que impede planejamentos de longo prazo, é um desestímulo aos jovens na hora de se casarem e construírem uma família. Com a esperada melhora da situação, essa poderá deixar de ser uma preocupação.