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SÃO PAULO – Pelo segundo mês consecutivo, o valor real da folha de pagamento recuou. Dessa vez, a retração foi de 0,7% em abril, na comparação com o mês anterior, já descontando os efeitos sazonais. Na comparação com o quarto mês de 2005, no entanto, houve uma valorização de 0,3%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Análise setorial
Considerando os valores pagos pela Indústria, o IBGE constata alta na remuneração de 10 das 18 atividades analisadas em abril, em relação ao mesmo mês de 2005.
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Os destaques positivos vieram de máquinas e aparelhos de eletroeletrônicos e comunicações (12,2%), produtos químicos (11,3%) e alimentos e bebidas (5%). Por outro lado, as pressões negativas ficaram com máquinas e equipamentos (-9,6%), calçados e artigos de couro (-11,6%) e metalurgia básica (-11,3%).
Análise regional
Em termos regionais, 10 das 14 regiões analisadas demonstraram taxas positivas, na comparação com abril do ano passado. A maior contribuição de impacto positivo veio das regiões Norte e Centro-Oeste (12,1%), influenciadas, principalmente, pelo setor de alimentos e bebidas (13,3%).
Minas Gerais (6,3%) e Rio de Janeiro (5,5%) vieram em seguida, embora com menor impacto.
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Metodologia
O instituto considera em sua pesquisa mensal o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e porcentagens e participação nos lucros.