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SÃO PAULO – Até agosto deste ano, 15.492 autorizações foram concedidas a estrangeiros que desejavam trabalhar no Brasil, revelam dados da Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em relação aos oito primeiros meses de 2005, quando foram concedidas 13.244 autorizações, houve 17% de aumento. Por outro lado, o número de autorizações canceladas nos oito primeiros meses do ano (1.698) caiu 7% frente a 2005 (1.827).
RJ e SP são os campeões
Entre os estados brasileiros, os que mais concederam autorizações a estrangeiros até o oitavo mês deste ano foram o Rio de Janeiro e São Paulo. No primeiro caso houve 6.939 autorizações e no segundo, 5.777.
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Em seguida vieram os estados de Minas Gerais (561 autorizações), Amazonas (467), Paraná (362) e Bahia (311), onde os números são pouco expressivos. Já em Rondônia não houve nenhuma concessão, e no Acre, apenas uma ao longo do ano.
Maioria tem superior completo
Ainda de acordo com os dados do MTE, a maioria (48%) dos estrangeiros autorizados a trabalhar no País até agosto deste ano possuíam o ensino superior completo ou habilitação equivalente.
Outros 32% possuíam o 2º grau completo ou eram formados em algum curso técnico profissionalizante. Na terceira posição vinham os estrangeiros que tinham o 2º grau incompleto, com apenas 0,92%.
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Estrangeiros vêm de países desenvolvidos
Considerando apenas as 5.777 autorizações concedidas a estrangeiros no Estado de São Paulo, percebe-se que a maioria vem de países desenvolvidos, como os Estados Unidos (14,9%), a Alemanha (13,9%) e o Japão (8,19%).
No caso dos países latinos, os que mais enviam trabalhadores a São Paulo são a Argentina (7ª posição), o México (12ª), Cuba (17ª), a Venezuela (18ª), o Chile (19ª) e a Colômbia (22ª).