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SÃO PAULO – A educação da população é peça fundamental para se formar uma base eficiente de desenvolvimento social e econômico de um país. É exatamente por isso que vemos uma preocupação tão forte em relação à qualidade do ensino nas escolas nos países mais desenvolvidos.
Pensando nisso, o governo japonês está analisando propostas de reformas de seu modelo escolar.
Unindo o Shogako e Chugako
Atualmente, o ensino fundamental é obrigatório no Japão e dividido em duas etapas: o shogako (primário) e o chugako (ginásio).
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A primeira etapa corresponde ao que seria a 1ª a 6ª séries do ensino fundamental brasileiro, e é indicada para alunos com idades entre 6 e 12 anos, enquanto a segunda fase tem duração de três anos, sendo indicada para alunos de até 15 anos.
A intenção do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia do Japão, contudo, é unificar essas duas etapas de ensino.
Sistema atual já não passa confiança
No padrão atual, essas estruturas são bastante rígidas e trabalham com currículo de matérias separadas. Esse modelo foi implementado após a II Guerra Mundial, e tem sido a base da educação japonesa.
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No entanto, a eficiência do sistema tem sido posta em dúvida, e teme-se que as crianças não estão se desenvolvendo física e intelectualmente de maneira apropriada dessa forma.
Assim, a proposta de unificação estudada pelo ministério planeja integrar shogako e chugako em um único sistema, de nove anos de duração. Dessa forma, os professores poderão oferecer uma instrução acadêmica mais especializada e acompanhar seus alunos com o passar dos anos.
Os pais, porém, parecem não conseguir decidir se a mudança será benéfica. Segundo um levantamento, uma parcela maior (39,5%) dos pais e responsáveis afirmou não saber dizer se apóiam ou não essa unificação. Em contrapartida, 30,6% que se dizem favoráveis à reforma e 18,9%, contrários.