Emprego formal fica praticamente estável em novembro, revela Caged

Empregos formais criados no País subiram apenas 0,05%, o equivalente a 13,831 mil postos gerados

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os empregos formais criados no País ficaram praticamente estáveis no mês de novembro, ao crescerem apenas 0,05%, ou o equivalente a 13,831 mil postos. Em outubro, haviam sido geradas 118,175 mil vagas.

As informações constam no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Ao se considerar a somatória de contratações de janeiro a novembro, a geração de postos profissionais atinge 1,540 milhão de empregos, avanço de 6,25% sobre igual período em 2004, o segundo melhor patamar para o período, perdendo apenas para o ano anterior, com mais 1,875 milhão de empregos.

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Já no acumulado dos últimos 12 meses, o número de postos de trabalho criados é de 1,188 milhão, denotando variação positiva de 4,76%, com destaque para Serviços e Construção Civil, cujos desempenhos atingiram os melhores resultados da série histórica.

De acordo com a pesquisa, a relativa estabilidade do indicador no último mês sugere um balanceamento entre as contratações geradas no Comércio e Serviços, e queda nos empregados na Indústria de Transformação e Agropecuária.

Comércio e Serviços são destaques

Devido à sazonalidade do período, em razão do Natal e Ano Novo, o Comércio foi o setor que mais contratou no mês passado: 74,5 mil vagas (+1,27%). Além disto, o setor foi responsável pela geração de 375,943 postos de trabalho em um ano.

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Por sua vez, o setor Serviços aumentou sua mão-de-obra em novembro e contratou 42,360 mil postos (+0,41%), respondendo pelo incremento anual de 617,105 mil empregos.

Já a Indústria de Transformação desativou 44,185 mil vagas (-0,72%), superada ainda pelo desempenho do setor Agropecuário, que cortou 57,088 mil empregos (-3,99%). No último ano, os empregos industriais somaram 280,820 mil, seguidos da Construção Civil, com saldo positivo de 115,391 ocupações.

Sudeste cortou vagas

Em termos geográficos, as regiões Sul (24,512 mil), Nordeste (18,098 mil) e Norte (2,143 mil) abriram o maior número de vagas, ao passo que o Sudeste (-18,383 mil) e Centro-Oeste (-12,539 mil) cortaram vagas no período.

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Entre os estados, merecem destaque o Rio de Janeiro (17,828 mil postos), o Rio Grande do Sul (13,752 mil) e Santa Catarina (11,285 mil). O desempenho negativo no Sudeste foi influenciado pelos cortes promovidos em São Paulo (-36.877 postos), por fatores sazonais, em Minas Gerais (-1,347 mil).

O estudo aponta ainda que as áreas metropolitanas geraram 62,690 mil ocupações (0,58%), enquanto as cidades do interior reduziram os empregos em 57,974 vagas (-0,59%). Mais uma vez, o desempenho agrícola responde pelo incremento modesto no campo.

Em novembro, os melhores desempenhos ficaram com as regiões metropolitanas de São Paulo (24,673 mil postos), Rio de Janeiro (14,5 mil) e Belo Horizonte (5,646 mil).