Petrobras, OGX, Gol e mais 7 empresas ganham destaque nesta 5ª

Conselheiros da HRT fazem queixa à CVM; JPMorgan alcança 5,08% das ações da MRV; Biomm inicia no Bovespa Mais

Paula Barra

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SÃO PAULO – O ano inicia repleto de notícias corporativas, a começar pela Petrobras (PETR3; PETR4). A plataforma P-55 da empresa entrou em operação no campo de Roncador, na Bacia de Campos, na terça-feira, informou a empresa. A P-55 terá 17 poços interligados a ela, sendo 11 produtores de petróleo e gás e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural será realizada por dutos submarinos conectados da plataforma até a rede de escoamento da Bacia de Campos, disse a estatal, em nota. 

A P-55 foi projetada para processar 180 mil barris de petróleo por dia e comprimir 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Com 52 mil toneladas, a P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e uma das maiores do gênero no mundo, disse a Petrobras.

Além disso, a empresa informou na segunda-feira que a produção de petróleo no Brasil atingiu 1,957 milhão de barris por dia em novembro, volume estável em relação ao alcançado em outubro. A companhia realizou, ao longo do mês, paradas programadas para manutenção nas plataformas do Polo Nordeste, FPSO-Cidade de Anchieta e P-53, segundo a nota.

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ALL discute “plano de safra” com governo
Segundo apurou o Valor, a ALL (ALLL3) e o governo estão negociando um plano para minimizar os problemas de transporte de grãos da safra atual, principalmente de soja para o Porto de Santos. Na semana passada, houve uma primeira reunião com esse objetivo reunindo representantes do Ministério dos Transportes, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e da empresa e um novo encontro está marcado para a próxima segunda-feira para avaliar o “plano safra” da ALL.

Gol informa incorporação da G.A. Smiles
A empresa de aviação Gol (GOLL4) informou em comunicado que foi aprovada a incorporação da G.A. Smiles Participações pela Smiles, conforme proposta da administração da Smiles já divulgada em 16 de dezembro de 2013. Em nota encaminhada à CVM, a Gol afirmou que a incorporação não resultou em aumento de capital da Smiles ou na emissão de novas ações. Portanto, não representou alteração na participação da empresa na G.A. Smiles. 

ANP cobra OGX sobre contrato de concessões
A Óleo e Gás Participações (OGXP3), ex-OGX, tem poucos dias para provar para a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que tem recursos para honrar todos os contratos de concessão assinados com a agência, sob pena de perder os ativos.

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Em 18 de dezembro, a ANP definiu em reunião de diretoria, após denúncias da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3) e da Perenco de que a OGX teria deixado de cumprir compromissos financeiros em concessões. Segundo a diretoria, a empresa terá que, no prazo de 15 dias contados a partir do recebimento da notificação, comprovar sua “condição de consorciado adimplente no contrato de concessão BS-4, rebatendo, se assim entender possível, as alegações trazidas a lume pelos consorciados QGEP e Barra Energia, sob pena de cessão compulsória ou, sucessivamente, extinção contratual no que se refere à sua participação”.  

Conselheiros da HRT fazem queixa à CVM
A HRT (HRTP3) inicia 2014 sem dar sinais de que conseguirá acalmar a situação em seu comando. No fim de 2013, quatro conselheiros, entre eles o fundador da petroleira, Marcio Mello, anularam a eleição do conselho fiscal, realizada em abril, e suspenderam outros dois conselheiros. As circunstâncias levaram os outros seis conselheiros da empresa a renunciarem. Dois deles, François Moreau e Charles Putz, além de um dos conselheiros fiscais afastados, Edmundo Falcão, encaminharam agora reclamações à CVM, que abriu dois processos para analisar o assunto.

JPMorgan alcança 5,08% das ações da MRV
A gestora JPMorgan alcançou 24.550.750 ações em circulação no mercado da MRV (MRVE3), informou a empresa na última terça-feira. O montante representa aproximadamente 5,08% do total de ações ordinárias de emissão da companhia. Em comunicado, a gestora informou que não tem nenhuma intenção de alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da empresa.

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Além disso, a Standard & Poor’s reafirmou na segunda-feira os ratings “brAA-” atribuídos à MRV Engenharia e Participações, incluindo o rating de crédito corporativo da empresa, na escala nacional. A perspectiva do rating emissor permanece estável. Segundo a agência, os ratings incorporam a expectativa de que a geração de fluxo de caixa livre da empresa se fortalecerá em 2014, deixando mais espaço para desalavancagem, enquanto melhora sua flexibilidade financeira.  

Suzano inicia produção de celulose no Maranhão
A Suzano (SUZB5) comunicou que iniciou as operações em sua nova unidade de produção de celulose, em Imperatriz, no Maranhão, conforme cronograma previsto. O primeiro fardo de celulose foi produzido na última segunda-feira, já certificado pelo FSC. A nova unidade tem capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose de mercado de eucalipto e geração excedente de energia de 100 MW. A estimativa de produção na unidade em 2014 é de cerca de 1,1 milhão de toneladas.

Ecorodovias negocia tarifas com a ANTT
A Ecorodovias (ECOR3) informou que, em razão de resoluções da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) as tarifas de pedágio para veículos de passeio do complexo rodoviário administrado pela Ecosul serão reduzidas em 22,2% e as tarifas de pedágio para veículos pesados serão reduzidas em 4,2%. A empresa também informou que em complementação haverá a devolução de trecho não pedagiado da BR-293, que liga Pelotas e Bagé, com 161,1 Km e acesso aos Molhos da Barra na rodovia BR-392, com 5,4 Km, totalizando 166,5 Km de rodovias simples. Também ocorrerá a incorporação da pista duplicada da BR-392, trecho Pelotas a Rio Grande, com extensão de 51,8 Km e aumento gradativo do fator multiplicador de veículos pesados em relação aos veículos de passeio para 2 entre 2014 e 2016, em linha com os padrões dos demais programas de concessões rodoviários federais. 

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Embraer possível venda de aeronaves para o Líbano
A turboélice de ataque leve SuperTucano, da Embraer (EMBR3), pode equipar os esquadrões de operação de contrainsurgência e reconhecimento armado da força aérea do Líbano. O governo libanês estuda a compra de 10 a 12 aviões. Desde 2010, a transação faz parte da agenda bilateral de Beirute e Brasília. A Embraer não comentou o assunto.  

Biomm inicia no Bovespa Mais
A Biomm (BIOM3M) informou na última segunda-feira que, a partir de hoje, suas ações passarão a ser negociadas no segmento de listagem da BM&FBovespa denominado Bovespa Mais, sob o código “BIOM3M”. A decisão foi autorizada em assembleia geral extraordinária realizada no dia 1 de junho de 2012.