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É o que afirma o diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp e presidente do Sindirações, Roberto Betancourt.
“A tabela eleva entre 30 a 40% o valor do frete que vinha sendo praticado.” Diante deste quadro, diz o dirigente, as negociações de frete entre produtores/agroindústrias com caminhoneiros autônomos estão paralisadas, porque a tabela dificulta a livre negociação de mercado. “A situação também mexe com contratos que já estavam assinados.”
Outra medida criticada por Betancourt foi a redução de 2% para 0,1% do percentual do crédito tributário concedido para estímulo às exportações desde 2011, quando foi criado o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). Segundo o dirigente, com esta mudança, o Brasil passou a exportar impostos. Ademais, de acordo com Betancourt, a reoneração da folha de pagamento de alguns setores é outro ponto que também impacta no custo de transportes do agronegócio.