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SÃO PAULO – Os contratos futuros do Ibovespa com vencimento em agosto subiam 0,86%, aos 70.905 pontos, às 9h47 (horário de Brasília) desta quinta-feira (20), se recuperando da queda de 2.655 pontos na véspera e acompanhando o bom humor do mercado internacional, com os investidores na expectativa pela decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) sobre a produção de petróleo. O início do dia promete ser de baixo volume para o mercado brasileiro, já que neste momento as atenções dos trades estão divididas entre a tela do homebroker e o jogo entre Brasil x Costa Rica.
A sessão é de ganhos para as bolsas europeias em meio aos dados positivos no Velho Continente e notícias sobre possível retomada de negociações entre EUA e China. Na zona do euro, o PMI composto, que mede a atividade nos setores industrial e de serviços, subiu de 54,1 em maio para 54,8 em junho, acima da projeção de 53,7 do mercado. Os contratos futuros das bolsas norte-americanas também sobem, com Dow Jones se recuperando após sete quedas consecutivas.
Há expectativa também para o resultado de uma reunião de cúpula que a Opep e outros dez produtores que não integram o cartel iniciaram nesta sexta, em Viena. Nas últimas semanas, Arábia Saudita e Rússia vinham defendendo um aumento na produção combinada do grupo, uma vez que os preços do petróleo recentemente atingiram os maiores níveis em três anos e meio. O Irã, porém, afirma ser contrário a um eventual acréscimo na oferta de petróleo.
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Por um acordo que está em vigor desde o começo do ano passado, a Opep e aliados têm procurado reduzir sua produção conjunta em cerca de 1,8 milhão de bpd (barris por dia). Ontem, os sauditas propuseram um aumento de 1 milhão de bpd, que, na prática, reduziria os atuais cortes na oferta a 800 mil bpd. Na expectativa pelo resultado do encontro, o petróleo aponta para uma sessão de recuperação e sobe cerca de 1% na bolsa de NY.
Diante do clima de menor aversão ao risco, os contratos futuros de dólar com vencimento em julho marcavam queda 0,64%, aos R$ 3,748, enquanto os juros futuros com vencimento em janeiro de 2019 e 2021 operavam praticamente estáveis, aos 7,05% e 9,74%, respectivamente.
Às 9h47, este era o desempenho dos principais índices:
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*S&P 500 Futuro (EUA) +0,54%
*Dow Jones Futuro (EUA) +0,53%
*Nasdaq Futuro (EUA) +0,42%
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*DAX (Alemanha) +0,51%
*CAC-40 (França) +0,94%
*FTSE (Reino Unido) +1,13%
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*FTSE MIB (Itália) +1,25%
*Hang Seng (Hong Kong) +0,15% (fechado)
*Xangai (China) +0,49% (fechado)
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*Nikkei (Japão) -0,78% (fechado)
*Petróleo WTI +1,10%, a US$ 66,26 o barril
*Petróleo brent +1,23%, a US$ 73,95 o barril
*Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian +0,33%, a 457,50 iuanes (nas últimas 24 horas)
*Bitcoin +1,27%, R$ 26.081 (confira a cotação da moeda em tempo real)
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Atenção, traders: veja os riscos de operar na Bolsa durante os jogos do Brasil Copa do Mundo: tudo que vai acontecer no mercado nos dias de jogos do Brasil Um jogo da Copa pode afetar o Ibovespa? O inesquecível “7 a 1” é a prova que sim Uma semana após a abertura da Copa do Mundo da Rússia, a corrida eleitoral brasileira ainda aguarda por um pontapé inicial no imaginário da opinião pública. A cerca de três meses e meio do primeiro turno, um misto de falta de interesse pelo pleito e indisposição do eleitor com algumas das principais candidaturas à presidência marca o cenário político nacional. É o que mostra pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) entre 18 e 20 de junho, a quinta encomendada pela XP Investimentos. Segundo o levantamento, cresceu para 37% o grupo de eleitores que se declaram desinteressados com o pleito de outubro. É a maior marca já registrada na série de pesquisas, iniciada em 15 de maio. O resultado corresponde a um salto de 6 pontos percentuais em relação à fotografia da semana passada e uma oscilação para cima de 1 ponto em comparação com o percentual registrado no primeiro levantamento. Apenas 23% dos entrevistados hoje se dizem muito interessados nas eleições, ao passo que 21% afirmam estar mais ou menos interessados. Uma semana atrás estes grupos somavam 48%. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo – clique aqui para ver a pesquisa completa. O Conexão Brasília desta semana entrevista, a partir das 14h30, Andréa Freitas, professora do Departamento de Ciência Política da Unicamp e coordenadora do Núcleo de Instituições Políticas e Eleições do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Na pauta, o cenário eleitoral e os desafios do próximo governo em gerenciar uma coalizão em um Congresso hiperfragmentado e empoderado. Também participa do programa Paulo Gama, analista político da XP Investimentos. Veja a grade completa da IMTV clicando aqui. Em destaque nos jornais, estão as perspectivas para o julgamento de novo pedido de soltura de Lula no STF, a ocorrer no próximo dia 26. Segundo o Estadão, há adeptos na Corte de uma prisão domiciliar do ex-presidente, enquanto a defesa do petista diverge sobre o pedido de prisão domiciliar (veja mais clicando aqui). Enquanto isso, o plano B para disputar a presidência pelo PT segue sendo discutido. De acordo com o mesmo jornal, emissários da legenda deflagraram um movimento para convencer integrantes do centro a não fechar aliança com Ciro Gomes (PDT), com o nome do ex-governador Jaques Wagner voltou ao topo da lista de cotados para ser o candidato do partido ao Planalto em substituição a Lula. Já o Valor Econômico informa que, sem consenso sobre qual pré-candidatura apoiar caso o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desista de concorrer à Presidência da República, cresce no DEM o número de defensores de que o partido teste o nome do apresentador José Luiz Datena – até então cotado para disputar o Senado em São Paulo – para o Planalto. A ideia já chegou à cúpula do partido, que encomendou pesquisa qualitativa para avaliar as opções. A grande notícia no radar corporativo foi a derrota sofrida pela Petrobras em ação trabalhista julgada pelo TST após a ação despencar 6,9% na véspera com expectativa para a decisão. A decisão pode obrigar empresa a pagar R$ 15 bilhões, além de aumentar folha de pagamento em R$ 2 bilhões por ano daqui para a frente. A estatal informou que irá recorrer da decisão. Por outro lado, um motivo de alívio: conforme informa o Valor, citando análise de especialistas da UFRJ, a venda de 70% do direito de exploração dos 5 bilhões de barris do contrato de cessão onerosa poderia render, ao menos, US$ 28 bilhões à estatal. A estimativa é apontada como conservadora, pois aplica o preço de US$ 8 por barril de petróleo não extraído aos 3,5 bilhões de barris a serem vendidos. Ainda sobre estatais, as discussões em torno da privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras podem atrasar a desestatização da Eletrobras, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Em viagem aos Estados Unidos, ele declarou que o cronograma está cada vez mais apertado para que a venda da estatal saia ainda em 2018. Já a Duratex anunciou a formação de uma joint venture com a Lenzing para celulose solúvel; a companhia terá 49% de participação na união, que deverá contar com um investimentos de mais de US$ 1 bilhão. A Localiza, por sua vez, aprovou a recompra de 43 milhões de ações em 1 ano. Clear oferece a menor corretagem do Brasil; Clique aqui e abra sua conta O Ibovespa Futuro é um bom termômetro de como será o pregão, mas nem sempre prevê adequadamente movimentos na Bolsa a partir do sino de abertura
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