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Novo modelo de seguro rural foca em precificação personalizada

Metodologia envolve histórico de produção, diagnóstico presencial, informações de compra e venda de insumos, entre outros critérios

Datagro

"Shutterstock"

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Parceria entre a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) e a multinacional estadunidense Markel resultou no desenvolvimento de um novo formato de seguro agrícola no País. 

Hoje, a precificação das coberturas é comumente realizada com base em estatísticas por município e/ou regiões, tendo como referência histórico de dados do IBGE. De acordo com Leonardo Paixão, presidente da Markel, a metodologia de precificação das apólices deste novo modelo leva em conta o histórico de produção do agricultor, diagnóstico presencial da seguradora, informações de compra e venda de insumos coletados junto a revendas, entre outros critérios. 

“Desta forma, temos uma precificação mais precisa, customizada, menos generalista, o que acaba influenciando no preço”, ressalta Paixão. “O produtor paga pelo seu perfil, e não pela média de sua região, em uma espécie de cadastro positivo”, destaca o executivo, acrescentando que “tudo o que o ‘seguro’ não entende, ele acaba adicionando no preço”. 

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Segundo Paixão, o seguro cobre sinistros decorrentes de intempéries climáticas, gerando indenizações relacionadas à produção, produtividade e também renda, e inicialmente é dedicado às culturas de grãos [milho, soja e algodão], além de cana-de-açúcar. 

O executivo ressalta, ainda, que a expansão do seguro rural no País também passa por uma maior conscientização do produtor acerca da importância dos instrumentos de gestão de risco. Segundo números do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), menos de 15% da área plantada do País é coberta por algum tipo de seguro.