Petróleo e China pesam, Wall Street desaba e S&P 500 bate menor nível em 15 meses

Mais de 20 por cento das ações que compõem o S&P 500 tocaram os níveis mais baixos em 52 semanas; todos os principais setores do S&P 500 fecharam em forte queda.

Reuters

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(Reuters) – Os principais índices acionários dos Estados Unidos sangraram nesta sexta-feira, com o S&P 500 chegando a recuar à mínima desde outubro de 2014, conforme as preocupações com os problemas econômicos da China aumentaram e os preços do petróleo caíram abaixo dos 30 dólares o barril.

O índice Dow Jones caiu 2,39 por cento, a 15.988 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 2,16 por cento, a 1.880 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 2,74 por cento, a 4.488 pontos. Na semana, o Dow caiu 2,2 por cento, o S&P 500 perdeu 2,2 por cento e o Nasdaq caiu 3,3 por cento.

A queda na sessão foi generalizada, e com o volume bastante alto de negócios. Mais de 20 por cento das ações que compõem o S&P 500 tocaram os níveis mais baixos em 52 semanas. Todos os principais setores do S&P 500 fecharam em forte queda.

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O índice do setor de energia caiu 2,87 por cento, acompanhando as fortes baixas nos preços do petróleo, em parte devido a receios de desaceleração da economia chinesa, onde o mercado acionário também registrou forte queda. O setor de energia perdeu quase metade de valor após atingir máximas históricas no fim de 2014.

“Inicialmente, quando o petróleo estava em baixa, a fala conveniente era ‘bem, é positivo para os outros nove setores'”, disse o presidente-executivo da Longbow Asset Management, Jake Dollarhide. “Isso mudou. Agora, contagia os outros nove setores. É um contágio para a economia real e para Wall Street.”

O índice de tecnologia teve a maior perda do dia, de 3,15 por cento, com resultados fracos da Intel pesando nas ações de empresas do setor.

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Os principais índices acionários da China caíram mais de 3 por cento, aumentando as dúvidas sobre a habilidade de Pequim de conter a baixa que já chega a 18 por cento desde o início do ano.