B2W “explica” disparada de 15%; Vale, IPOs e mais 11 notícias no radar

Confira o que ganha destaque na manhã desta quarta-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo começa esta quarta-feira (26) aquecido. Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) informou nesta manhã que submeteu à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) pedido de análise prévia de registro de R$ 3 bilhões em debêntures. São 300 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 10 mil. 

Tal montante poderá ser aumentado em função do exercício de eventual distribuição de debêntures adicionais e de debêntures suplementares, afirmou a companhia.

Vale
Além disso, a Glencore e Bloomfield fecharam acordo para comprar o complexo Integra de mina de carvão, que é majoritariamente detido pela Vale (VALE3; VALE5), segundo o Australian Financial Review, citando pessoas familiarizadas com o assunto que não foram identificadas.

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A Vale disse, em maio do ano passado, que a mina Integra Coal na Austrália é economicamente inviável.  

B2W
A empresa de comércio eletrônico B2W (BTOW3) afirmou na terça-feira que está em negociações para possível venda “de quotas” da sua controlada Ingresso.com. A empresa acrescentou em fato relevante que não há documento celebrado com eventuais proponentes. 

Nos últimos dois pregões, as ações da companhia subiram 15,6%. A companhia enviou o documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) depois que a autarquia pediu esclarecimentos sobre o desempenho dos papéis.

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“Entendemos que não é possível afirmar que tal oscilação se deve a um fato específico, devendo tomar-se em conta o caráter absolutamente anormal do funcionamento dos mercados nacional e internacional no dia de ontem, que potencializou a alta volatilidade das ações da companhia”, ponderou a B2W. Em maio, a operadora e agência de viagens CVC fechou acordo de compra da B2W Viagens, que opera a marca Submarino Viagens, da B2W, por R$ 80 milhões.

IPOs
A Caixa Seguridade e a resseguradora IRB Brasil encaminharam na terça-feira prospectos preliminares para ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que devem levantar a seus acionistas controladores um total combinado de R$ 13 bilhões se o mau humor dos mercados acionários melhorar nas próximas semanas. 

Segundo os documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Caixa Seguridade planeja fazer uma oferta pública secundária de ações, que prevê que os recursos com a venda dos papéis sejam revertidos à Caixa Econômica Federal, controladora da empresa.

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Fontes afirmaram à Reuters que a Caixa Econômica pode levantar cerca de R$ 10 bilhões com a venda de cerca de 25% das ações da seguradora. Já os acionistas do IRB esperam conseguir R$ 3 bilhões no primeiro IPO de uma resseguradora no país.

BRF 
A BRF (BRFS3) aprovou cessão de CRA (Crédito do Agronegócio) entre R$ 750 milhões e R$ 1,01 bilhão. A cessão de direitos creditórios do agronegócio de exportações foram contratadas com a BRF Global GmbH em favor da Octante Securitizadora, diz o comunicado da empresa.

Smiles
A Smiles (SMLE3) informou nesta manhã que seus clientes poderão, a partir de hoje, utilizar a Korean Air para acúmulo e resgate de suas milhas. A companhia aérea coreana opera 128 destinos em 45 países. 

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Triunfo
A Triunfo (TPIS3) fará teleconferência com o mercado às 10h (horário de Brasília) sobre o comunicado da véspera de que seu conselho de administração aprovou a venda de fatias de três controladas. Com a notícia, as ações da companhia subiram 18,7% ontem, mas chegaram a atingir alta de 30% na máxima do dia, voltando ao patamar de janeiro de 2015. 

Segundo o BB Investimentos, a venda pode implicar em um acréscimo de R$ 3,00 na ação, passando o preço-alvo da companhia de R$ 6,00 para R$ 9,00 por ação.  

Leilão de energia
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) realiza nesta quarta-feira leilão para a contratação de novos empreendimentos de transmissão de energia elétrica. Serão leiloados 11 lotes que totalizam 4.800 quilômetros de linhas de transmissão e acrescentam 9.690 mega-volt-amperes (MVA) de potência. O leilão será às 10h, na BM&FBovespa, em São Paulo. 

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AES Tietê
A Aneel aprovou reestruturação societária das controladas da AES Tietê (GETI4)

Equatorial
A Aneel homologou reajuste para a Cemar (Companhia Energética do Maranhão), única empresa de energia que opera no estado e controlada pela Equatorial (EQTL3), de 8,63% para consumidores residenciais e de 8,69% para os grandes consumidores. O reajuste decorre da revisão tarifária anual, prevista nos contratos de concessão de energia.

BTG Pactual
A BTG Pactual (BBTG11) planeja vender mais uma fatia da Rede D’Or ao Carlyle, disse O Globo. A Rede D’Or investirá pelo menos R$ 500 milhões no ano que vem, apontou o Valor.    

SLC Agrícola 
Terras da SLC Agrícola (SLCE3) foram avaliadas em R$ 3,4 bilhões em 31 de julho, apreciação de 7% sobre o ano passado.  

Energisa 
A Energisa (ENGI3) encerrou julho com receita operacional líquida de R$ 703,6 milhões, crescimento de 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.  

MMX 
O conselho de administração da MMX Mineração (MMXM3) aprovou encerrar processo arbitral da MRS Logística contra a MMX Sudeste.