IRB (IRBR3): recomendação elevada por banco faz ação saltar 10,10%

Movimento ocorre após a recente queda dos ativos e com sinais de evolução nos resultados

Equipe InfoMoney

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As ações do IRB (IRBR3) tiveram uma sessão de disparada nesta segunda-feira (4). Os ativos fecharam o dia com avanço de 10,10%, a R$ 42,73, perto das máximas do dia (de R$ 42,78).

A disparada vem na esteira da elevação de recomendação das ações IRBR3 pelo BTG Pactual, passando de venda para neutra após queda recente dos ativos e evolução dos resultados. O preço-alvo também foi elevado de R$ 40 para R$ 44, o que representa um potencial de valorização de 13% frente o fechamento de sexta-feira (1).

Os analistas do banco tiveram na sexta uma “produtiva reunião” com a alta direção do IRB, representada pelo CEO Marcos Falcão e pelo VP de Resseguros Daniel Castillo, saudando a transparência dos gestores da companhia.

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O BTG destacou a fala do CEO de que a inércia no IRB é finalmente positiva. “Sim, a principal resseguradora do Brasil ainda tem algumas contas a pagar este ano decorrentes de contratos/subscrições anteriormente ruins, mas as margens estão agora em clara tendência de alta e os prêmios devem finalmente começar a crescer novamente”, apontam os analistas do banco.

Além disso, ressaltaram acompanhar o IRB de perto, desde que Falcão assumiu e sempre gostaram e acreditaram em seu plano para a empresa, mas as ações sempre pareceram muito caras devido à desafiadora recuperação. “Acreditamos agora que o risco-retorno melhorou, o que nos levou a atualizar a recomendação para neutro”, apontou a equipe de análise.

“Saímos da reunião com a certeza de que o IRB está sendo dirigido por pessoas sérias, com conhecimento do setor (o currículo de Castillo é bastante notável) e com o zelo para colocar a empresa de volta nos trilhos. A administração tem cumprido as suas “promessas”. Porém, nosso problema era que o preço das ações subiu muito mais rápido que o resultado, o que nos levou a rebaixar as ações para venda em julho de 2023. Desde então, a ação caiu cerca de 22% (-13% no acumulado do ano), o que, combinado com a melhoria dos resultados, a inércia ‘positiva’ e uma retomada do crescimento, significa que não acreditamos mais que a ação seja uma venda, levando à nossa atualização”, apontaram.

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Assim, avaliam, se a ação continuar a cair e/ou as ações de gestão continuarem a dar frutos e a dar mais confiança em um 2025 forte, veem espaço para que a tendência para a tese melhore ainda mais ao longo do ano.