Cartão de crédito emitido pela loja: veja quando vale ou não a pena ter um

Apesar das facilidades ofertadas pela linha de crédito a sua utilização deve ser feita com responsabilidade

Nara Faria

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SÃO PAULO – O uso do cartão de crédito próprio do estabelecimento comercial tem se tornado cada vez mais comum. O modelo de pagamento está presente em lojas de departamento, supermercados, postos de gasolina, farmácias, livrarias, entre outros estabelecimentos comerciais. A aquisição de um cartão como esse vem se tornando cada vez mais acessível e a facilidade para a utilização muitas vezes convence o consumidor.

No entanto, o uso da linha de crédito tem que ser utilizada com responsabilidade e obedecendo a um planejamento financeiro, para que não cair no endividamento. 

“O problema é que nem sempre as pessoas sabem como lidar com o limite de forma positiva”, avalia José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz, uma iniciativa do SPC Brasil.

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Para evitar cair nas armadilhas do crédito confira abaixo as vantagens e as desvantagens apontadas pelo especialista ao optar por utilizar esse modelo de pagamento. 

Vantagens Desvantagens
  • A Anuidade gratuita. Mas investigue se a oferta é mesmo verdadeira ou se ela está embutida em outras taxas, como a cobrança para gerar uma fatura.
     
  •  Alguns desses cartões oferecem parcelamento sem juros. Aqui vale a mesma regra estabelecida para a anuidade gratuita: investigue se os juros não estão embutidos em outras taxas antes de aceitar a proposta.Maior tempo de carência para o pagamento da primeira parcela da conta. Alguns lugares oferecem até 60 dias de prazo para você começar a pagar o boleto. Mas tome cuidado e anote as compras parceladas para não se enrolar.
     
  • Alguns estabelecimentos oferecem cartões que podem ser utilizados em outros lugares como um cartão de crédito convencional. Isso significa que você não precisa ter milhares desse plástico na carteira. Isto é vantagem? Acho que não
  • Em geral, os juros por atraso ou pagamento mínimo são maiores quando comparados aos cartões de crédito tradicionais. Por exemplo: se o consumidor não paga um valor de R$200,00, considerando uma taxa média de 200% ao ano (média comum), sua dívida pode chegar a R$627 em 1 ano e R$1.970 em 2 anos.
     
  • As cláusulas costumam ser confusas no contrato. Normalmente, os vendedores oferecem o cartão juntamente com a facilidade e urgência em preenchê-lo.