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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Alemanha caiu de 47,7 em agosto para 45 em setembro, com a leitura abaixo de 50 mostrando que a atividade segue em contração e no menor nível desde maio de 2020, segundo pesquisa final divulgada nesta quarta-feira (5) pela S&P Global.
A leitura definitiva de setembro ficou abaixo da estimativa prévia e da projeção de analistas. O consenso Refinitiv apontava para 45,4.
Já o PMI composto alemão, que engloba serviços e indústria, recuou de 46,9 para 45,7 no mesmo período, tocando igualmente o menor patamar desde maio de 2020. O dado final também ficou abaixo da estimativa inicial, de 45,9.
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Segundo a S&P Global, a tendência de queda no setor de serviços alemão continuou em setembro. “A demanda caiu significativamente devido ao aumento dos preços da energia, que por sua vez alimentou a inflação e elevou a incerteza econômica”, diz comunicado divulgado hoje.
Ainda segundo a S&P Global, as perspectivas de negócios no acumulado do ano foram as mais sombrias desde os estágios iniciais da pandemia, o que, combinado com a redução das pressões de capacidade, ajudou a criação de empregos a desacelerar novamente para o menor desde fevereiro de 2021.
“Muitos entrevistados indicaram que a enorme incerteza econômica, a inflação persistentemente alta e as taxas de juros crescentes foram as razões pelas quais a demanda despencou. Como resultado, a entrada de pedidos sofreu o maior declínio em quase dois anos e meio”, informa.