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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou no último dia do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que a percepção do Brasil mudou de descrença e hostilidade para respeito. “A mudança de ambiente é perceptível”, disse em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (26), após seu último compromisso no evento na Suíça.
Guedes contou que, quando entrou no governo de Jair Bolsonaro (PL) e veio ao Fórum pela primeira vez, em 2019, o ambiente era de “hostilidade e condenação ao Brasil”. Ele disse que a percepção foi mudando com a aprovação da reforma da Previdência (que a França não conseguiu fazer). “Foi sinal que a democracia brasileira estava funcionando.”
O ministro da Economia afirmou que “havia hostilidade aberta com a questão ambiental” no seu primeiro ano no evento, mas agora ela diminuiu. “Quando viram nosso engajamento na questão ambiental, acabou a hostilidade”. Ele reconheceu que ainda existe preocupação sobre o tema, mas disse em nenhum momento foi perguntado sobre desmatamento.
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Guedes participou em Davos de dois almoços de bancos — BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4) —, quatro reuniões com ministros, seis reuniões oficiais do Fórum e 12 reuniões empresariais. O ministro destacou que as reuniões de negócios foram bastante superiores às oito do primeiro ano, em 2019. “E teve 17 que não conseguimos fazer.”
O ministro disse ainda que o tema eleições surgiu durante um almoço privado, oferecido por uma americana, mas que ele afirmou que o quadro não mudou muito do que era a eleição anterior. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, deve reeditar a disputa com o PT no segundo turno, mas desta vez o candidato será o ex-presidente Lula.
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