Luiz Barsi: “Recebi mais de R$ 170 milhões em dividendos de uma só empresa em 2021”

Em workshop gratuito, maior investidor individual da bolsa brasileira revela vantagens do seu método de investimento mesmo em tempos de volatilidade

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No mercado de capitais, e mais precisamente na bolsa de valores, é possível ganhar (e perder, é claro) dinheiro de várias maneiras. A mais intuitiva delas, como sabemos, consiste em realizar aportes constantes em papéis com potencial de crescimento para lucrar com sua valorização no longo prazo.

À medida em que a indústria foi crescendo, no entanto, outros instrumentos e métodos foram sendo implementados e popularizados, permitindo uma gestão mais ativa do seu portfólio. Há, por exemplo, os derivativos, como as opções de ações, que representam um contrato que dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender um determinado ativo por um valor determinado em uma data específica do futuro.

Dessa forma, agentes passaram a conseguir, a partir do seu estudo de mercados e de empresas, tentar antecipar movimentos de alta e baixa em papéis específicos, índices, moedas e outros ativos, com o objetivo de maximizar seus ganhos no curto e principalmente no longo prazo.

Foi assim, olhando além do óbvio, que Luiz Barsi se tornou bilionário e o maior investidor individual da bolsa brasileira. Não obstante, ao contrário do exemplo acima, o método Barsi de investir, desenvolvido ao longo de cinco décadas, é bem mais simples de explicar: comprar ações de empresas em setores perenes, que pagam bons dividendos e, por alguma razão, estão sendo negociadas a bons preços, ou seja, margens de segurança confortáveis.

Se quiser descobrir como funciona, clique aqui e se inscreva gratuitamente no Workshop Jeito Barsi de Investir. Em comemoração aos 53 anos de Barsi na bolsa de valores, o evento terá três encontros on-line, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro, e participação especial do próprio. Inscreva-se grátis.

Mas quais são as diferenças do método Barsi em relação a uma compra ‘comum’ de ações? No home broker, nenhuma. O grande trabalho por trás das alocações está no estudo de setores e empresas, mapeando as melhores oportunidades de investimento sempre com o foco no recebimento de dividendos.

Ok, então vamos por partes. Para quem não sabe, dividendos são pagamentos feitos pelas empresas aos seus acionistas que representam a distribuição de uma parte do seu lucro líquido. Cada investidor recebe um valor proporcional ao tipo e ao número de ações da companhia que possui.

Isso ocorre porque a Lei das Sociedades por Ações – que rege o funcionamento das sociedades anônimas no Brasil e a relação dos investidores com elas – determina que participar dos lucros é um dos direitos essenciais de qualquer acionista de uma companhia, aberta ou fechada. E isso ocorre com os dividendos.

Para deixar ainda mais claro, a lei prevê um sistema de dividendo obrigatório. Significa que, sempre que a empresa registrar lucro, precisará distribuir no mínimo um percentual fixo dele aos acionistas. As companhias estão livres para estabelecer qualquer valor nos seus estatutos sociais.

Voltando ao Barsi, ele explica que mais do que investir em ações, investe em projetos empresariais com perspectivas de sucesso. Comprar ações é, então, apenas uma maneira de participar desses projetos. Sua intenção não é revender os papéis no futuro, mas sim receber parte dos lucros, como acionista. Por isso, também precisam fazer parte do pacote: resultados sólidos, consolidação no mercado e perenidade do negócio.

“Desde os anos 70, quando comecei na bolsa, percebi que era difícil comprar ativos na baixa e vender na alta com consistência. Como também era auditor de empresas da prefeitura, descobri que o governo recebia os dividendos dessas companhias e terceirizava a gestão. Decidi fazer o mesmo, sem assumir o controle das empresas”, diz Barsi.

“Hoje, com mais de 50 anos de experiência, achei que já tinha visto de tudo na bolsa, mas 2020 foi um ano de muito aprendizado, para cima e para baixo. Mesmo assim, em períodos inflacionários, as empresas com perfil de geração de dividendos conseguem repassar o efeito de alta nos preços, corrigindo parte dos seus balanços e garantindo aos investidores um yield muito superior à taxa de juros. Somente a Unipar (UNIP6) me pagou R$ 170 milhões em dividendos no ano passado.”

Com isso chegamos, então, à última peça do quebra-cabeça, os setores queridos de Barsi e da equipe do Ações Garantem Futuro (AGF). E, mais uma vez, a regra é simplicidade. A partir do acrônimo BEST podemos elencar: Bancos, Energia, Saneamento/Seguros e Telecom, o que a filha Louise Barsi, que é parte de sua equipe, chama dos cinco setores à prova de balas.

“Especialmente para quem está começando, é importante não pulverizar demais o seu capital. O ideal é que o investidor tenha poucas ações e de empresas que ele consiga entender o negócio (focando nos setores acima), porque assim fica mais fácil realizar aportes recorrentes. Só com constância e reinvestimento de dividendos ele irá prosperar”, aconselha.

“Um investidor focado em valorização pode cair na armadilha de comprar um papel só quando ele já tiver valorizado tudo que tinha para valorizar. Assim, precisa saber a hora de comprar e de vender. O investidor focado em dividendos, por outro lado, pode até torcer para que sua ação caia, podendo, assim, comprar uma posição maior naquele ativo.”

Então, se você quer ter acesso a três aulas gratuitas, ministradas pelo Ações Garantem o Futuro (AGF) e Luiz Barsi, clique aqui. Os encontros on-line ocorrem nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

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