Crescer, crescer e crescer: por que esta é a única palavra possível no vocabulário da Vamos

Gustavo Moscatelli, CFO da companhia, participou de live do InfoMoney e falou sobre perspectivas, investimentos e balanço

Anderson Figo

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SÃO PAULO — Nem todas as empresas conseguem enxergar oportunidades na crise, mas a Vamos (VAMO3) encarou a pandemia de coronavírus como uma. Entre abril e junho deste ano, a companhia viu seu lucro líquido crescer 2,5 vezes sobre o mesmo período de 2020, atingindo a cifra recorde de R$ 100 milhões.

“Neste momento, todas as empresas passam a olhar para a sua estrutura de capital, para a liquidez de seu caixa, como algo prioritário. E a alocação de capital num ativo que não é core, passa a ser de fato uma não prioridade”, disse Gustavo Moscatelli, CFO da Vamos, em live do InfoMoney.

“A gente, como protagonista no mercado de locação de ativos pesados, é a alternativa para as companhias continuarem tendo frotas produtivas, modernas e que as ajudem a se desenvolver, sem ter alocação de capital nesse tipo de ativo. Numa retomada de economia, como estamos agora, isso joga a favor do nosso negócio”, completou.

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A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.

O executivo afirmou que a cadeia de suprimentos das montadoras de caminhões também tem passado por falta de peças, assim como acontece com os veículos leves (automóveis), mas que a Vamos conseguiu se aproximar das montadoras e resolver isso com pedidos antecipados. Moscatelli disse ainda que tem conseguido renegociar contratos que eram regidos por IGP-M com clientes, sem gerar prejuízo para a companhia.

A palavra de ordem na empresa é crescer: o CFO disse que o dinheiro levantado no IPO de janeiro já foi todo utilizado no negócio e que a empresa não pretende por enquanto aumentar a estimativa de pagamento de dividendos (mantendo os 25% do lucro anual obrigatórios) porque a ideia é utilizar a maior quantidade de recursos para contratar investimentos que farão frente a novos contratos.

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“A gente contratou investimentos de R$ 1,9 bilhão no primeiro semestre. A gente deve fechar o ano próximo de R$ 3,8 bilhões. Essa magnitude de crescimento já representa mais que 3 vezes o volume investido no ano passado. Estamos num momento de aceleração do crescimento, graças à equipe de comercial que a gente expandiu no ano passado e estamos expandindo de novo. A gente tem capilaridade nacional e conseguimos chegar em todos os setores da economia”, disse.

Moscatelli falou ainda sobre como a empresa consegue fazer hedge da variação de Selic em seus contratos, sobre as opções de captação futura, que não excluem voltar a acessar o mercado de equities, onde estão os potenciais de crescimento da empresa, concorrência, além de impacto da reforma tributária sobre o negócio. Assista à live completa acima, ou clique aqui.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.