“Normalização parcial” é adequada para convergência da inflação à meta, diz ata do Copom

Segundo o documento, menção à “normalização parcial”, assim como a divulgação do juro neutro e do hiato do produto implícitos, amplia a transparência

Reuters

Sede do Banco Central, em Brasília (Divulgação)

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BRASÍLIA (Reuters) – Os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) avaliaram que levar a taxa Selic, sem interrupção, até o nível considerado neutro levaria a inflação “consideravelmente” abaixo da meta, mostrou a ata da última reunião do colegiado divulgada nesta terça-feira.

Na reunião, o Copom decidiu por uma alta de 0,75 ponto percentual da Selic, para 3,5%, e sinalizou a intenção de fazer um novo aperto da mesma magnitude em junho, “caso não haja mudança nos condicionantes de inflação”.

“O Copom reafirmou que essa visão para as próximas reuniões pode ser alterada caso haja mudança nas projeções de inflação ou no balanço de riscos, uma vez que a decisão continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, e das projeções e expectativas de inflação”, disse o colegiado na ata.

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Na reunião, os membros do Copom apontaram que a expressão “normalização parcial” que tem sido adotada para definir o ciclo atual de alta dos juros reflete as opiniões do colegiado sobre a política monetária adequada à convergência da inflação para a meta.

“O Copom entende que a menção à “normalização parcial”, assim como a divulgação do juro neutro e do hiato do produto implícitos nos modelos utilizados pelo Comitê, amplia a transparência sobre a função de reação do Banco Central e, consequentemente, aumenta a eficiência da política monetária.”

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