Com avanço do covid, Petrobras muda escala dos empregados que trabalham em unidades marítimas

Desde o início da doença, a empresa registra mais de 6 mil empregados contaminados

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)

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O avanço das contaminações por covid-19 nas plataformas de petróleo fez a Petrobras (PETR3;PETR4) alterar temporariamente a escala dos empregados que trabalham embarcados em unidades marítimas. A medida visa fortalecer os cuidados com a saúde dos colaboradores em um momento crítico da pandemia.

Desde o início da doença, a empresa registra mais de 6 mil empregados contaminados, de um total de 46.416, sendo 5.667 já recuperados e 20 óbitos.

Segundo a companhia, a nova escala passa a ser de 21×28 + 21×35 dias, ou seja, dois embarques de 21 dias seguidos, respectivamente, por períodos de folga de 28 e de 35 dias. Essa escala será adotada temporariamente por um ciclo de 105 dias.

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“Nesse período, o empregado fará dois embarques em vez de três, reduzindo em pelo menos 30% o fluxo de pessoas em deslocamento em aeroportos e rodoviárias”, informou a Petrobras em nota.

A empresa explica que após o período de embarque, o empregado ficará mais dias em casa, o que também favorece o distanciamento social. “Além disso, estão sendo priorizados os serviços essenciais a bordo e está sendo reduzido o pessoal embarcado (POB) em todas as unidades offshore. A Petrobras recomendou que as empresas terceirizadas adotem medidas similares”, disse a estatal.

Essa é a segunda vez na pandemia em que a Petrobras adota a escala especial. A primeira foi há cerca de um ano, em março do ano passado.

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