Bolsas dos EUA operam entre perdas e ganhos com coronavírus e à espera de estímulos de Trump

Em meio a possível estímulo de Trump e correção de perdas, os índices americanos abriram em alta, mas diminuíram ímpeto

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – As bolsas de Nova York abriram em alta de cerca de 2% nesta terça-feira (17) após o Dow Jones registrar seu pior pregão desde 1987 na véspera, amenizaram os ganhos nos primeiros minutos, e logo passaram a cair, mas agora se recuperam se aproximam do patamar de abertura.

Na segunda-feira, o índice recuou 12,93% e acionou o mecanismo de circuit breaker, quando as negociações ficam paralisadas após um limite de queda. Já o Nasdaq caiu 12,32%, em sua pior sessão na história.

Já às 11h43 (horário de Brasília) desta terça, o índice Dow Jones subia 0,61% a 20.312 pontos, o S&P 500 tinha alta de 2,22% a 2.439 pontos e o Nasdaq registrava ganhos de 2,41% a 7.076 pontos.

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Hoje, os investidores americanos iniciaram a sessão indo timidamente às compras passada a interpretação que se fez ontem das medidas extraordinárias do Federal Reserve, mas logo a aversão ao risco voltou a dominar com as preocupações sobre o coronavírus seguindo entre os investidores.

Em vez de acalmar os mercados, o corte de juros de 1 ponto percentual antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) somado ao quantitative easing de US$ 700 bilhões gerou preocupações de que o Fed esgota seus mecanismos de relaxamento monetário sem conseguir reativar a economia americana, que também sofre os efeitos da proliferação do coronavírus.

Também no radar, o Washington Post noticiou que o governo Trump está tentando aprovar no Congresso um pacote de estímulos econômicos da ordem de US$ 850 bilhões.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.