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SÃO PAULO – O senador Clésio Andrade (PR-MG) entregou ao ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, proposta de implantação do Programa Social ao Jovem Motorista. Segundo o projeto, o Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) será responsável por formar, gratuitamente, jovens já habilitados em motoristas de caminhão, de carreta e de ônibus.
Os cursos de formação oferecidos deverão abordar legislação de trânsito, visão sistêmica do transporte, segurança, meio ambiente e saúde, qualidade no transporte, primeiros socorros, tecnologia embarcada, mecânica básica, direção preventiva e condução econômica.
“O governo precisa criar as condições para que o jovem possa tirar a habilitação. Hoje, o jovem tem que pagar em torno de mil reais e depois pagar mais para conseguir mudar para as categorias D e E”, afirmou Andrade.
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Os governos federal, estadual e municipal serão responsáveis por proporcionar a gratuidade no processo de obtenção da carteira de motorista aos jovens desempregados e de baixa renda. Também deverão oferecer gratuitamente a mudança de habilitação da classe B para as classes D ou E.
Após a formação, os jovens terão aulas complementares por meio de simuladores de direção e depois serão encaminhados às empresas conveniadas para realização de aulas práticas.
Perfil
O ojetivo do Programa Social ao Jovem Motorista é apoiar a população de jovens socialmente vulneráveis e estimular o desenvolvimento econômico dos estados.
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O perfil dos beneficiários do programa são os jovens com mais de 18 anos, que saiba ler e escrever, possua carteira de identidade ou equivalente e comprove que está desempregado há mais de um ano e tenha renda familiar mensal igual ou inferior a três salários mínimos.