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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 5,2% nos oito primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2010, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.
Divulgado nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento aponta um aumento de 7,1% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado dos últimos 12 meses, terminando no oitavo mês deste ano, a folha de pagamento real dos trabalhadores registrou alta de 6,2%.
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O levantamento ainda mostrou que, em agosto de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores, sazonalmente ajustado, registrou variação positiva, de 3,3% frente ao mês imediatamente anterio.
Alta em 12 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em agosto deste ano, frente ao mesmo mês de 2010, o IBGE constatou alta em 12 dos 18 setores analisados.
Entre eles, os destaques ficaram com indústrias extrativas (62,8%), meios de transporte (8,6%), refino de petróleo e produção de álcool (42,3%), alimentos e bebidas (4,7%), máquinas e equipamentos (6,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,1%) e metalúrgica básica (6,2%).
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Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes no total do país foram assinalados por: papel e gráfica (-7,6%), calçado e couro (-5%), produtos químicos (-1,6%) e madeira (-6,8%).
Já no índice acumulado dos oito primeiros meses do ano, o valor da folha de pagamento real mostrou crescimento em treze dos dezoito ramos investigados, com destaque para os ganhos vindos de meios de transporte (11,7%), máquinas e equipamentos (9%), alimentos e bebidas (5,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,1%), metalurgia básica (7,6%) e indústrias extrativistas (6,6%).
Em sentido contrário, a atividade de papel e gráfica (-9,1%) exerceu a contribuição negativa mais significativa na média global da indústria.
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Crescimento em todas as localidades
De acordo com o IBGE, a alta no acumulado dos oito primeiros meses atingiu todos os locais investigados e a maior influência sobre o total do país ficou com São Paulo (3,3%) e também Minas Gerais (11,2%). Outras contribuições relevantes foram assinaladas por Paraná (9%), região Nordeste (5,8%), região Norte e Centro-Oeste (6,8%) e Rio de Janeiro (5,7%).
Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.