Guedes diz que vai existir imposto único compartilhado com Estados e municípios

Ministro reforçou que o Novo Pacto Federativo é a grande aposta para solucionar os problemas dos governos regionais

Estadão Conteúdo

(Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu nesta quarta-feira, 27, a criação de um imposto único federal compartilhado com os Estados e municípios e reforçou que o Novo Pacto Federativo é a grande aposta para solucionar os problemas dos governos regionais.

“O Pacto Federativo para desentortar o Brasil. O ‘carimbo’ nos recursos que existe hoje é equivocado. A função do Congresso é desenhar o Orçamento”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O ministro voltou a apostar que os leilões de petróleo serão um sucesso e que o País pode fazer uma revolução com a energia barata do gaps natural. “Vamos fazer revolução se trabalharmos direito e isso vai ser bom para todos, para a oposição também”, completou.

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Em resposta a uma pergunta Guedes disse que usa a polarização “esquerda x direita” como uma simplificação para explicar o choque que teria sido a eleição. “A simplificação que vejo foi uma aliança em torno de valores e costumes. No fundo, a gente sabe que não é isso. A gente sabe que um social democrata está muito próximo de um liberal democrata. Não se trata de nenhum conteúdo ideológico”, afirmou.

Juros astronômicos

Guedes disse que os juros “astronômicos” do Brasil são consequência direta do excesso de gastos públicos. “O resultado é esse desastre das contas públicas nacionais. Hoje alguns governadores só conseguem sobreviver”, afirmou.

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Sobre o acúmulo de passivos da Lei Kandir, Guedes argumentou que o Tribunal de Contas da União (TCU) isentou o governo federal desse passivo. “O compromisso da União com a Lei Kandir cessou lá atrás, mas ficam esses números malucos de juros compostos. Se algum tribunal der ganho aos Estados, a União quebra, porque não temos R$ 700 bilhões de jeito nenhum”, completou.

O ministro criticou a judicialização de muitas questões que envolvem a União. “Assim nem o petróleo sai do chão e nem os Estados recebem nada. Ninguém anda para lado nenhum”, afirmou.

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