Bitcoin pode atingir US$ 60 mil ainda este ano, diz executivo

Executivo afirma que a criptomoeda precisa arrancar para pelo menos US$ 10 mil em agosto para que a meta do ano seja atingida

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Mesmo diante de um primeiro semestre horrível, caindo mais de 50%, distante cada vez mais das máximas de dezembro do ano passado, o Bitcoin ainda pode ver muitas glórias este ano, afirma Julian Hosp, presidente e co-fundador da carteira de criptomoedas e startup de cartões TenX.

“Naquela época, em dezembro, o preço estava em US$ 20.000, eu previ para 2018, que iríamos ver [o bitcoin bater] US$ 5.000 e US$ 60.000. Então, US$ 5.000, nós praticamente atingimos, então vamos ver se podemos fazer os US$ 60.000. Ainda estou bastante confiante”, afirmou em entrevista para a CNBC.

Hosp reconhece, porém, que é preciso ocorrer um “evento positivo maciço” para que o Bitcoin dispare para US$ 60.000 em 2018. Para ele, este fator para um rali poderia vir na forma de um fundo negociado em bolsa – ou seja, um ETF – com base na moeda digital, ou ainda com um país anunciando algo “muito, muito positivo para o Bitcoin”.

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Com metade do ano já tendo passado, o executivo afirma que a criptomoeda precisa arrancar para pelo menos US$ 10 mil em agosto para que a meta do ano seja atingida. “Se virmos mais de US$ 10 mil até o final de agosto, podemos ver os US$ 20 mil, depois a imprensa, a mídia vai entrar e ainda podemos ver os US$ 60 mil este ano”, disse ele.

O valor dos US$ 5.000 não foi realmente batido, mas em sua mínima do ano a maior criptomoeda do mundo bateu no nível de US$ 5.700, se mantendo relativamente próximo deste preço até o momento. Nesta quinta-feira (12), o Bitcoin passou o dia em US$ 6.100. Nestes preços, a moeda acumula perdas de cerca de 67% da máxima de US$ 20.000 do fim do ano passado.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.