Mais de 800 criptomoedas estão “mortas” diante da queda de 70% do Bitcoin em 8 meses

Apenas no ano passado, foram captados US$ 3,8 bilhões por meio de ICOs, enquanto neste ano o número já chega a US$ 11,9 bilhões

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – No ano passado, muito se comentou sobre o “boom” dos chamados ICOs (Ofertas Iniciais de Moedas), com milhares de novos ativos digitais sendo lançados nos últimos 18 meses. Porém, agora, em um momento de maior desânimo dos investidores neste mercado, mais de 800 criptomoedas já podem ser consideradas “mortas”, é o que aponta o site Dead Coins.

Diante da euforia com as moedas digitais, em 2017 foram lançados muitos projetos em que empresas criaram seus próprios tokens. A ideia é a companhia conseguir uma forma de financiamento, enquanto investidores podem “apostar” nestes projetos, comprando barato uma nova moeda digital acreditando que pode ganhar muito com a valorização dela.

Apenas no ano passado, foram captados US$ 3,8 bilhões por meio de ICOs, enquanto neste ano o número já chega a US$ 11,9 bilhões, segundo dados do CoinSchedule. A questão é que muitos destes projetos eram fraude ou simplesmente não deram certo e já não têm mais como se recuperarem.

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Estas moedas consideradas “mortas” chegam neste momento a 829 tokens, que segundo o Dead Coins valem menos de US$ 0,01. Parte da falha de muitos destes projetos também se dá pela derrocada do Bitcoin, a maior moeda digital do mundo, que já caiu cerca de 70% desde sua máxima atingida em dezembro do ano passado.

A combinação de muitos casos de fraude com esta forte perda de valor dos principais criptoativos tem pesado para estes projetos pequenos, mas há quem esteja entusiasmado que isso possa mudar nos próximos meses. Diante de definições regulatórias, que alguns analistas acreditam que serão positivas, um novo rali do Bitcoin poderia dar início a uma grande onda de ICOs no segundo semestre.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.