Bitcoin sobe e tenta se recuperar após perder os US$ 6 mil e bater mínima do ano

Moedas digitais têm dia de alta, mas ainda ficam próximas das baixas registradas no fim de semana

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A maré negativa continua e nem a alta do Bitcoin nesta segunda-feira (25) é motivo para muita animação entre os investidores. Após cair para menos de US$ 6 mil na noite de sexta – seu menor valor no ano -, a maior moeda digital do mundo operou durante todo o fim de semana próximo deste patamar. Nesta tarde, a moeda sobe 3,4%, voltando para US$ 6.280, após chegar a subir 6% mais cedo.

O dia é positivo para a maior parte das criptomoedas, com destaque para o EOS, que na última semana teve um dos piores desempenho e hoje registra a maior alta, avançando 14%, a US$ 8,51. Já Ethereum e Ripple sobem cerca de 3%, seguindo o desempenho do Bitcoin. No Brasil, a alta é bem mais fraca, de apenas 1%, para R$ 24.300.

No ano, o Bitcoin acumula desvalorização de cerca de 48%, com perdas de 15% apenas este mês. Por outro lado, no segundo trimestre o desempenho ainda é levemente positivo, com alta na casa de 1,5%.

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Um dos fatores apontados por especialistas para a piora nos últimos dias é um documento divulgado pela MT. Gox, uma antiga exchange que protagonizou um dos piores casos de hack, perdendo mais de US$ 470 milhões em 2014 e entrando com pedido de falência.

Neste documento é explicado que o responsável pela custódia dos bitcoins perdidos na época não pode mais vender estes ativos. Além disso, o texto afirma que os investidores receberão de volta suas moedas digitais (e não serão ressarcidos em ienes) apenas em 2019. Com isso, se espera uma grande venda no mercado, já que diante da disparada da moeda desde o caso, quem receber provavelmente já irá se desfazer dos ativos para pegar o dinheiro.

Outro fator que pressiona as moedas digitais é a notícia de que o órgão regulador do mercado financeiro do Japão deu uma dura em diversas exchanges, pedindo que elas melhorem suas práticas contra a lavagem de dinheiro. O pedido levou a bitFlyer – a maior bolsa de criptomoedas do país – a suspender a criação de novas contas enquanto faz melhorias, especialmente em suas medidas para acabar com a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.