Publicidade
SÃO PAULO – Os governos federal e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo entrarão na Justiça contra a mineradora Samarco e suas duas controladoras – Vale (VALE3; VALE5) e da BHP Billiton – por conta do desastre socioambiental ocorrido na cidade de Mariana (MG), com o rompimento de uma barragem de rejeitos da companhia.
A ação, estimada em R$ 20 bilhões, deverá ser apresentada na próxima segunda-feira, conforme anunciaram, nesta sexta-feira (27), os ministros do Meio Ambiente e da Advocacia-Geral da União – respectivamente, Izabella Teixeira e Luís Inácio Adams. Os valores ainda podem ser alterados, devido à dificuldade de se mensurar a totalidade dos impactos do ocorrido há três semanas.
Conforme afirmou o chefe da AGU em coletiva de imprensa, a ação visa criar um fundo de recursos que será usado para conter os efeitos dos avanços do “mar de lama” que avançou pelo rio Doce e chegou ao mar do Espírito Santo; indenizar a população afetada pela tragédia; e executar projetos de revitalização da bacia do rio – em situação calamitosa. Segundo Adams, os pagamentos deverão ocorrer de maneira parcelada, condicionados ao faturamento e lucro obtido pelas três empresas.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
Já Izabella Teixeira disse que o trabalho de recuperação ambiental tende a se arrastar por ao menos uma década. A ministra foi enfática em expor em seu discurso a responsabilidade das empresas no que foi o “maior desastre ambiental que o Brasil já viveu”. “É comparável aos que as forças da natureza produzem, mas é um desastre provocado pelo homem, então cabe reparação de danos, além das multas”, afirmou.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.