Presidente do Banco Central japonês sinaliza fim do relaxamento monetário

Iene reage à fala do presidente

Estadão Conteúdo

Esta foi a última reunião de política monetária comandada por Haruhiko Kuroda (foto), que será substituído por Kazuo Ueda

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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse hoje no Parlamento do país que a instituição irá considerar começar a retirada da atual política de relaxamento monetário em algum momento do ano fiscal de 2019.

“Nem o relaxamento nem o aperto monetário podem durar para sempre”, disse o chefe do banco central japonês.

O comentário de Kuroda levou o iene a atingir as máximas da madrugada ante o dólar, fator que ajudou a pressionar a Bolsa de Tóquio, que encerrou o pregão desta sexta-feira em forte baixa de 2,5%.

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Às 4h50 (de Brasília), o dólar se enfraquecia a 105,85 ienes, de 106,25 ienes no fim da tarde de ontem, depois de chegar a ser negociado mais cedo a 105,70 ienes, seu menor nível em duas semanas.

Kuroda, por outro lado, também reiterou que o BoJ não pode descartar a possibilidade de ampliar o relaxamento atual para atingir sua meta de inflação de 2%. Em janeiro, a taxa anual do núcleo da inflação ao consumidor no Japão – que exclui os voláteis preços de alimentos frescos – ficou em 0,9%, repetindo a variação do mês anterior.

Kuroda falou durante audiência parlamentar sobre sua nomeação para mais um mandato de cinco anos à frente do BoJ. Com informações da Dow Jones Newswires.

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