Proibição de vendas da TIM teve “efeitos amargos”, diz diretor da empresa

Segundo o diretor de Relação com os Acionistas, Rogério Tostes, desde a proibição, ações da empresa caíram 8,9%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O diretor de Relação com os Acionistas da TIM (TIMP3), Rogério Tostes, disse nesta sexta-feira (17) que a proibição de vendas da operadora, determinada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicaçõesl) no mês passado, teve efeitos “amargos” na imagem e no valor de mercado da empresa. Segundo Tostes, o valor das ações da empresa caiu 8,9% desde o início da proibição, no dia 23 de julho.

“Teve bastante efeito amargo na imagem da empresa. Fomos colocados em um nível que não condiz com a realidade, de ser a pior operadora do país, o que não representa o desempenho da empresa”, disse ele, ao participar do evento Expo Money, em Brasília. Para reconstruir a imagem positiva da empresa, será preciso um trabalho de “catequese”, afirmou.

Em julho, a TIM foi proibida pela Anatel de vender seus produtos em 19 estados por 11 dias, por causa da qualidade dos serviços. Para Tostes, a proibição imposta à TIM foi exagerada e desproporcional. Ele destacou que, depois que a Anatel liberou as vendas da operadora, o patamar de crescimento do número de clientes se igualou ao de antes da proibição.

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Apresentando dados da Anatel sobre taxa de chamadas completadas e queda de ligações, o diretor argumentou que a TIM não é a pior empresa do setor em relação à rede e qualidade. Ele também apresentou dados sobre o ranking de reclamações da Anatel e do Procon. “Não estamos no melhor dos mundos, temos problemas de rede, é obvio, quem tem celular sabe. Temos uma situação que precisamos contornar, temos deficiência, seja do lado das operadoras ou das licenças”.