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SÃO PAULO – O fundo de pensão dos professores de Ontário, Canadá, foi mais um que saiu perdendo após ter investido em ações das empresas fundadas por Eike Batista. O Ontário Teachers’ Pension Plan Board, que entrou no capital da Prumo (PRML3) em 2007, quando ainda era LLX Logística, zerou recentemente sua posição na companhia em meio ao processo de aumento de capital que a empresa passa. Em meio à forte derrocada do papel, o fundo perdeu US$ 163 milhões no período, um prejuízo de 88%.
O fundo, que injetou US$ 185 milhões em 2007, vendeu suas ações por US$ 22 milhões. Sem querer participar do processo de subscrição de ações da companhia, decorrente do aumento de capital, o fundo preferiu realizar o prejuízo de um investimento de sete anos.
Em dezembro, a companhia informou o início da operação de aumento de capital, no valor mínimo de R$ 455 milhões e no máximo R$ 650 milhões, com ações a serem emitidas a R$ 0,65 por ação. Atualmente, o papel é cotado a R$ 0,37, 43% abaixo do valor estipulado. O fundo, contudo, optou por não entrar na subscrição.
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Na operação, na qual a EIG, sócio controlador, injetou R$ 1,3 bilhão na empresa, a norte-americana passou a deter 59,62% da Prumo, adquirindo a participação do Ontário, enquanto Eike Batista, fundador e ex-controlador, ficou com 20,9% da empresa. Na última sexta-feira, o empresário transferiu 10,4% do capital da empresa para o Mubadala, passando a deter 10,4%. Hoje, a companhia realizou leilão de sobras de subscrição na BM&FBovespa, correspondente a 4,99% do total de ações de emissão da empresa, ou 49.999.422 papéis. Com a conclusão do leilão, é esperado que a participação de Eike seja diluída ainda mais, já que o empresário não deverá subcrever os papéis.
