Sandro Avelar é indicado para secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal

Ele é delegado da PF e esteve à frente da pasta entre 2011 e 2014, durante gestão de Agnelo Queiroz

Luís Filipe Pereira

A Esplanada dos Ministérios interditada para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil )

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O delegado da Polícia Federal Sandro Avelar foi anunciado na quarta-feira (25) como novo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Sob intervenção federal até dia 31, a pasta atualmente responde diretamente ao secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli.

Delegado da Polícia Federal (PF) desde 1999, Sandro Avelar comandou a Secretaria de Segurança Pública do DF de 2011 a 2014, durante o governo de Agnelo Queiroz. Também exerceu o cargo de diretor do sistema Penitenciário Federal e foi presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública dos Portos, Terminais e Vias Navegáveis.

“Estou chegando agora, com boas informações das pessoas que estão na SSP [Secretaria de Segurança Pública]. Chegando, vou avaliar as condições de trabalho que estão sendo desenvolvidas. Confio absolutamente nas forças de segurança do DF. Chego com tranquilidade, sabendo que vou ter tempo de conhecer a equipe que está trabalhando”, afirmou.

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Como titular da secretaria de Segurança Pública, Avelar substitui o ex-secretário Anderson Torres, exonerado do cargo durante a invasão e depredação do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto por bolsonaristas radicais. Torres está preso desde o dia 14 no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, no Guará. O ex-secretário é citado em ao menos três inquéritos no Supremo, todos ligados a uma suposta atuação golpista.

A indicação de Avelar recebeu a aprovação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A governadora em exercício, Celina Leão (PP-DF), afirmou que Avelar terá como primeiro grande desafio lidar com o esquema de segurança para a posse dos novos parlamentares no Congresso Nacional.

“Com certeza, estamos em um momento em que ainda há um alerta por conta da posse da Câmara, do Senado e do Supremo. No dia 1º, tenho de ter um secretário que já conheça o esquema de segurança”, afirmou.

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(Com Agência Brasil)

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