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SÃO PAULO – Além das perspectivas pelas próximas pesquisas eleitorais, um outro fato mexe com a Bovespa na sessão desta sexta-feira (26). O Ibovespa fechou com ganhos de 2,23%, a 57.212 pontos; além dos levantamentos sobre a corrida presidencial, novos desdobramentos políticos movimentam o mercado. As ações da Petrobras (PETR3, R$ 19,82, +5,31%; PETR4, R$ 20,94, +5,54%) e bancos, como Bradesco (BBDC4, R$ 38,39, +4,41%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,70, +4,20%), sensíveis ao cenário eleitoral, registraram fortes ganhos. Banco do Brasil (BBAS3, R$ 29,83, +3,15%) e Eletrobras (ELET3, R$ 7,33, +4,12%) também tiveram forte alta.
Circulam informações de que, neste final de semana, a revista Veja trará uma reportagem que poderia abalar a corrida eleitoral. O texto teria falas extraídas do depoimento do doleiro Alberto Youssef, acusado de coordenar um esquema de lavagem de dinheiro e pivô da Operação Lava Jato da Polícia Federal.
Youssef já deu um depoimento ao Ministério Público Federal como parte de acordo de delação premiada, que poderia envolver assuntos sobre a engrenagem bilionária que levaria a desvio de recursos públicos, incluindo a Petrobras.
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No início do mês, a Veja havia soltado uma matéria em que foram divulgados os nomes de diversos políticos envolvidos em propinas e corrupção dentro da estatal. Segundo a publicação, a lista de nomes envolvidos conta com pessoas importantes da política brasileira. Entre os citados pelo executivo estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).
Do Senado, estavam na lista Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os deputados estão Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizzolatti (PP-SC), além do ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP. Vacarezza já teria aparecido nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef.
Entre os governadores, a lista tem Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto em um acidente de avião no dia 13 de agosto. Todos os envolvidos negaram conhecimento do esquema para a Veja.
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