Graça Foster: “estamos convictos de que atingiremos nossas metas do Plano de Negócios”

Presidente da estatal reforçou o foco da companhia no desenvolvimento dos programas do pré-sal e mostra confiança com o cumprimento do PNG

Thiago Salomão

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SÃO PAULO – O resultado do 2º trimestre da Petrobras (PETR3, PETR4) reforçou o foco da companhia nos programas do pré-sal -, o que resultou na intensificação do programa de desinvestimentos, que contou com 5 projetos no período – e deixou a equipe de diretores mais confiante em relação ao cumprimento do PNG 2013-2017, o plano de negócios da empresa para o período entre 2013 e 2017, disse a presidente da estatal, Maria das Graças Foster.

“Nosso empenho diário tem por objetivo construir uma companhia mais eficiente e mais rentável. Já superamos inúmeros dos desafios previstos para este ano de 2013 e estamos convictos de que atingiremos nossas metas e objetivos traçados no PNG 2013-2017”, disse a presidente da Petro em carta anexada ao resultado trimestral.

A presidente da Petrobras salientou ainda as 9 descobertas totalizadas pela companhia no primeiro semestre do ano, sendo 5 delas no pré-sal, além da redução nas despesas com prospecção e perfuração, que reduziram em 63% neste trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. “Nossas perspectivas de crescimento são exequíveis no curto prazo”, avalia Foster.

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Sobre os desinvestimentos no exterior, a CEO acredita que isso não só trouxe um impacto na geração de caixa – apenas nos últimos três meses, a companhia vendeu 50% dos ativos na África por US$ 1,5 bilhão – como também auxiliou na “economia” de US$ 5,2 bilhões no Capex (investimentos em bens de capital) para o quinquênio. A companhia reduziu sua participação internacional de 23 para 17 países, encerrando 15 empresas e outras 38 programadas para serem fechadas até dezembro de 2015.

Por fim, Graça Foster mencionou a ampliação da contabilidade de hedge, um sistema que visa usar exportações com proteção contra variação da dívida em moeda estrangeira, o que, segundo ela, “permitiu que perdas cambiais de R$ 8 bilhões, relativas à cerca de 70% do endividamento líquido exposto à variação cambial, fossem contabilizadas no patrimônio líquido e sejam transferidas para o resultado na medida em que as exportações forem realizadas”.

Thiago Salomão

Idealizador e apresentador do canal Stock Pickers