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SÃO PAULO – A Petrobras (PETR3; PETR4) esteve no foco do mercado desde a última sexta-feira (14), quando três notícias balançaram o humor dos investidores.
Primeiramente, o ministro do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), Benedito Gonçalves, reformulou a decisão tomada na sexta-feira e autorizou liminarmente a Petrobras (PETR3; PETR4) a não pagar a dívida de R$ 7,39 bilhões com a Receita Federal em razão de débitos de imposto de renda.
Na quinta-feira (13), o pedido de cancelamento de débito havia sido recusado por Gonçalves, alegando que aguardava julgamento de outro recurso da empresa no TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região. No dia seguinte, a decisão do tribunal foi publicada, com o vice-presidente do TRF-2 negando o pedido da empresa.
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Parceria de exploração e produção com BTG
A empresa também informou que formou uma joint venture com o BTG Pactual (BBTG11) para exploração e produção de óleo e gás na África. Cada uma das partes terá metade do negócio e o banco pagará US$ 1,525 bilhão por 50% da Petrobras Oil & Gas, subsidiária que está nas mãos da Petrobras International Braspetro.
A parceria foi aprovada na sexta-feira pelo conselho de administração da Petrobras e o fechamento da operação está previsto para ocorrer até o fim do mês.
Venda de participação em hidrelétricas
Por fim, a Petrobras ainda anunciou que vendeu sua participação de 49% na Brasil PCH para a Cemig (CMIG4), por R$ 650 milhões.
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Os recursos com as vendas de participação para a Cemig e BTG vão ajudar a estatal a cumprir o plano de negócios de 2013-2017, de US$ 236,5 bilhões. O plano de desinvestimento da companhia visa arrecadar US$ 10 bilhões este ano com a alienação de ativos.
As notícias impulsionaram as ações da petrolífera no after-market da BM&FBovespa de sexta-feira. Na ocasião, os papéis preferenciais subiram 1,83%, a R$ 18,39, com volume de R$ 7 milhões – muito acima da média do after-market -, enquanto os ordinários avançaram 1,21%, a R$ 16,73 – também com volume acima da média para o horário.