Petrobras tem 7 novas plataformas e pré-sal já é realidade para Graças Foster

Em 2013, sete unidades estacionárias entraram em operação, marca ''nunca alcançada anteriormente''

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em apresentação na Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), a presidente da Petrobras (PETR3;PETR4) nesta quinta-feira (11), Graça Foster, ressaltou o compromisso com as metas de produção e os planos de investimentos da companhia, assim como a entrada em operação de sete unidades estacionárias. 

“Esse ano, e nunca tivemos essa marca antes, nada menos do que sete unidades estacionárias de produção entram em operação. Duas já chegaram e a terceira, que é a Cidade de Paraty, saiu nesse fim de semana do estaleiro em direção à locação. O primeiro óleo dessa unidade, que será instalada no campo de Lula Nordeste (pré-sal da Bacia de Santos), será no dia 28 de maio”, revelou a presidente Graça Foster.

O diretor de exploração e produção da companhia, José Formigli, destacou ainda que, considerando o período de 2013 a 2017, 25 dessas unidades entrarão em produção e 38 novas unidades vão passar a produzir petróleo e gás no período 2013-2020. 

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A produção de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia em 2016, 2,75 milhões em 2017 e 4,2 milhões em 2020 foi reforçada pela presidente e pela diretoria. De acordo com a companhia, a produção em barris equivalentes atingirá 3 milhões em 2016, de acordo com os diretores da companhia. 

”Produção no pré-sal é realidade”
De acordo com Graça, ”a produção do pré-sal é absoluta realidade”, com uma produção de 300 mil barris diários sete anos depois da primeira descoberta. A companhia também destacou a melhora da tecnologia, com a redução da perfuração de poços de 134 dias para 70 em 2012, o que gera economia de recursos.

Na área de abastecimento, a entrada em operação das primeiras etapas da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, em 2014, e do Comperj, no Rio de Janeiro, em 2015, foram ressaltados pelo diretor José Carlos Cosenza. Ele ressaltou ainda o recorde de carga processada atingido pelas refinarias da Petrobras, o que deve reduzir as importações de combustíveis.

Já o diretor financeiro e de relações com com investidores, Almir Barbassa, enumerou as premissas da sua área, entre elas manter a classificação de grau de investimento da Companhia e não emitir novas ações. Segundo ele, o plano de desinvestimentos, de US$ 9,9 bilhões, irá contribuir para a financiabilidade do plano, destacando ainda a receita gerada no período, de US$ 165 bilhões. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.