Petrobras volta a cair e ações ordinárias já acumulam perdas de 10% em abril

Papéis da petrolífera acompanham mais um pregão negativo do Ibovespa e tiveram seu terceiro pregão seguido de desvalorização

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Estendendo as fortes perdas vistas na véspera, a Petrobras (PETR3, PETR4) viu nesta quarta-feira (13) suas ações ordinárias recuarem 2,07%, indo para R$ 29,30, enquanto os papéis preferenciais caíram 1,88%, ficando em R$ 26,15, pressionando assim o desempenho do Ibovespa, que recuou 0,61% – seu quarto pregão consecutivo de queda.

No intraday, os papéis da companhia chegaram a cair mais forte, com as ações PETR3 chegando a registrar perdas de 2,61%, quando bateram a mínima do dia, de R$ 29,14. Já os ativos PETR4, que tiveram o segundo maior volume da bolsa brasileira, movimentando R$ 787,5 milhões, chegaram a valer R$ 26,05 na mínima do dia, indicando queda de 2,25%.

Chegando ao seu terceiro pregão consecutivo de queda, as ações da ON e PN da Petrobras já acumulam perdas de 6,9% e 6,64%, respectivamente. Já no acumulado em abril, os papéis PETR3 já caíram 10,18%, liderando as perdas do Ibovespa no mês, ao passo que os ativos PETR4 já perderam 8,28% de valor de mercado – a 3ª maior queda do índice. No mesmo sentido, o benchmark da bolsa totaliza perdas de 3,06% no período.

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Petróleo sobe, mas Goldman prevê queda
O movimento contraria a alta no preço do barril de petróleo, que subiu 1,62% em Londres e 0,81% em Nova York. Também se opõe aos ganhos registrados pelas ações de empresas do setor, como a BP (British Petroleum), cujos ativos subiram 0,22% na bolsa de Londres, acompanhadas pela alta de 0,76% da Shell. No entanto, em Wall Street, as ações da Chevron (-0,36%) e da Exxon Mobil (-0,02%) tiveram fechamento negativo.

Vale lembrar que na última terça-feira o Goldman Sachs recomendou a seus acionistas que não comprassem mais contratos futuros de petróleo com entrega prevista para dezembro, ao prever a queda na cotação.