As aplicações preferidas dos brasileiros no Tesouro Direto

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,3% dos investimentos realizados

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O título do Tesouro Direto mais demandado pelos investidores em outubro foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic), com 52,9% de participação no volume total de investimentos. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 30,4% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 16,7%.

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,3% dos investimentos realizados. Este foi segundo maior valor da série histórica, superado apenas pelo recorde registrado em agosto de 2017, de 57,1%.

Os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 80,6% das vendas ocorridas no mês. O valor médio das operações no período foi de R$ 7.025,1. Esses resultados evidenciam a continuidade do processo de democratização do Programa, cada vez mais acessível a pequenos investidores.

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Prazos

Em outubro, 19,6% dos investimentos foram feitos em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 77,4% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 3% do total.

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando R$ 29,0 bilhões (60,6% do total). Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 22,8%, e os títulos prefixados, com 16,6%.

A maior parte do estoque, 42,5%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. A parcela com vencimento em até 1 ano (4,2%) é a menor desde dezembro de 2015. Em contrapartida, o volume do estoque acima de 5 anos (53,3%) é o maior da série histórica, sendo que os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 35,4% e os com vencimento acima de 10 anos, a 17,9% do total.