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SÃO PAULO – Em fevereiro, o estoque do Tesouro Direto registrou o maior valor da série histórica, com um montante de R$ 42,9 bilhões, um crescimento de 3% em relação ao mês anterior (R$ 41,7 bilhões) e de 53,2% sobre fevereiro de 2016 (R$ 28,0 bilhões).
Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 63,8%. Em seguida aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 20,6%, e os títulos prefixados, com 15,6%.
As vendas do programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, atingiram R$ 1.779,7 milhões em fevereiro. Os resgates totalizaram R$ 900,6 milhões, sendo R$ 123,6 milhões relativos aos vencimentos do mês e R$ 777 milhões relativos às recompras ocorridas no mesmo período.
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Os títulos mais procurados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), cuja participação nas vendas atingiu 50,3%. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) corresponderam a 23,3% do total e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), 26,5%.
Em relação ao prazo de emissão, os títulos com vencimentos entre 5 e 10 anos ocupam o primeiro lugar na preferência dos investidores, representando 56,2% do total. Em seguida temos os títulos com prazo entre 1 e 5 anos (22,3%), e por último, os títulos com vencimentos acima de 10 anos, representando 21,4% das vendas.
No mês, foram realizadas 184.091 operações de venda de títulos a investidores, com valor médio de R$ 9.667,61. O percentual de aplicações de até R$ 5 mil foi o maior da série histórica, representando 73,9% das vendas, o que evidencia a ampliação do processo de pequenos investidores ao programa.
