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SÃO PAULO – O Investimento em renda fixa se tornou uma alternativa muito mais rentável depois do forte ciclo de alta nas taxas de juros que o Brasil passou nos últimos anos, culminando no atual pico de 14,25% ao ano. No entanto, quais são as melhores aplicações para fazer no curto, médio e longo prazo? O InfoMoney conversou com André Moraes, analista da Clear Corretora que apontou as melhores aplicações.
Curto Prazo
No curto prazo, André comenta que o foco maior deve ser em procurar a melhor taxa, seja no Tesouro Direto, seja em um CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) ou LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).
Ele comenta que, atualmente, o investimento em um bom CDB com liquidez diária está mais atrativo para esse prazo, mas desde que a instituição financeira pela qual você investe isente o cliente de taxas, como é o caso da Clear.
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Médio Prazo
A comparação de taxas entre diversas aplicações é, mais uma vez, a recomendação de André para essa faixa de investimento. Nesse caso, ele destaca que as LCI e LCA são isentas da cobrança de imposto de renda, o que pode fazer com que sejam mais vantajosas, dependendo do caso. Além disso, ambos os títulos e os CDB são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil por investidor por instituição financeira.
Longo Prazo
Por fim, no longo prazo, André destaca os títulos do Tesouro Direto com rentabilidade atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) como uma boa alternativa. Esses títulos são garantidos pelo governo federal, que, na teoria, é o melhor credor que existe no país e contam com uma rentabilidade real bruta na casa dos 6% atualmente.
