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SÃO PAULO – A maior parte das pessoas sabe que investir é o melhor caminho para ter uma vida financeira saudável. No entanto, por mais que elas saibam isso, a maior parte da população segue ou investindo muito mal ou não investindo e um desses motivos é a noção de achar que investir é algo extremamente complicado. Realmente, algumas estratégias mais arrojadas são mais difíceis de serem aplicadas, pois demandam muito estudo, mas é possível encontrar aplicações bastante simples e que rendem muito mais que a poupança, por exemplo.
O InfoMoney conversou com a economista e assessora de investimentos da Atlas Invest Carollyne Mariano para saber quais investimentos podem ser feitos mesmo por quem não entende quase nada de finanças.
A primeira sugestão de investimento é o título Tesouro Selic, do Tesouro Direto. O Tesouro Direto é o programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal e conta com aplicação mínima de apenas R$ 30,00. Uma das grandes vantagens dessa aplicação é a sua segurança, ele é considerado o investimento mais seguro do país.
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Outro ponto positivo é o fato de que esse investimento tem sua remuneração atrelada à Selic, que no momento está em 14,25% ao ano, e tem liquidez diária. Isso faz com que o investidor possa vender seu título a qualquer momento e garantir uma boa rentabilidade mesmo assim. No entanto, esse título não é isento de imposto de renda. O que o investidor precisa entender é que quanto mais tempo ele investir, menor será a mordida do leão. Ela vai de 22,5% para aplicações de até seis meses e recua progressivamente até chegar em 15% para investimentos superiores a dois anos.
Outro investimento bastante conservador e simples de se entender mencionado por Carollyne é o Fundo DI. Esse fundo investe, basicamente em títulos públicos e em crédito de pequenos, médios e grandes bancos. Esse tipo de fundo tem sua rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é um indicador que anda em linha com a taxa Selic, basicamente. A assessora alerta, no entanto, que o investidor deve ficar atento à taxa de administração cobrada pela instituição que gere o fundo. Por ter uma gestão bastante simples, não se justifica a cobrança de altas taxas de administração e é possível encontrar fundos DI com taxa menor que 1%.
Por fim, outra opção interessante são as LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio). Esses investimentos são isentos da cobrança de imposto de renda e, geralmente, têm a sua rentabilidade atrelada ao CDI. Esses títulos ainda são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil por pessoa por instituição financeira.
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Isso significa que, na prática, um título de um banco médio tem a mesma segurança de um título emitido por um grande banco e uma rentabilidade muito mais interessante. Vale lembrar que essa é exatamente a mesma garantia da poupança, sendo que é possível encontrar LCI e LCA no mercado que rendam mais de 50% que a caderneta com aplicação mínima na casa de R$ 10 mil. O investidor só precisa ficar atento com o prazo do vencimento do título, uma vez que a liquidez desses investimentos não costuma ser imediata. Assim, esse não é um investimento adequado para colocar as reservas de segurança, por exemplo.
No entanto, mesmo que você não queira aprender muito sobre investimentos, é importante pelo menos buscar saber o mínimo sobre onde está investindo para evitar verdadeiras enrascadas financeiras no futuro. Além disso, buscar uma boa assessoria também é fundamental nesse processo, pois contar com ajuda profissional pode ser muito melhor, se você não tem tempo ou interesse para saber mais sobre investimentos.