Vale mais a pena investir em CDB, Tesouro Direto ou fundo DI?

Assessor de investimentos ressalta as diferenças entre diversos aplicações financeiras

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Cada vez mais, as pessoas têm percebido que a poupança não atende plenamente as necessidades na hora de investir e têm buscado outras opções de investimento. As aplicações com rentabilidade atrelada à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) acabam sendo uma opção interessante para o investidor colocar seu dinheiro. No entanto, o que vale mais a pena? Aplicar no Tesouro Selic, em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou em um fundo DI? O InfoMoney conversou com Claudio de Lucca, assessor de investimentos da Valor a Mais Investimentos para responder essa pergunta.

Claudio comenta que a escolha de um investimento deve sempre ser analisada individualmente, uma vez que as necessidades são diferentes para cada investidor. Os CDB, por exemplo, são mais vantajosos quando são emitidos por instituições menores. “Em grandes bancos de varejo, geralmente, os CDB não são páreo em relação ao Tesouro Selic”, assegura.

“Já os CDB emitidos por bancos médios são mais rentáveis”, atesta o assessor. Claudio explica que, um CDB que renda mais de 98% do CDI já pode ser considerado mais vantajoso que o Tesouro Selic. Se o investidor estiver disposto a abrir mão de sua liquidez por um período um pouco maior, geralmente de até três anos, ele consegue encontrar títulos bancários com rentabilidade muito superior a essa.

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O fundo DI costuma ter sua rentabilidade prejudicada pelas taxas cobradas. Assim, é importante que o investidor calcule bem a rentabilidade prometida pelo fundo e faça as contas já subtraindo suas taxas, para assim saber se essa é a opção mais rentável.

Em relação à segurança, Claudio ressalta que as três alternativas são bastante conservadoras, mas o Tesouro Selic leva vantagem por ser garantido pelo Governo Federal, que, em tese, é o melhor credor que existe no país. No entanto, o CDB é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil por investidor por instituição financeira. Já os fundos DI não contam com essas garantias, mas também são um investimento bastante seguro uma vez que não aplicam em investimentos de alto risco.

Sobre o valor de entrada, para o investidor com quantidade pequena de recursos para aplicar, o Tesouro Direto oferece a opção de aplicar com apenas R$ 30,00. Já para investir em um bom CDB, é preciso uma quantia um pouco maior, na casa dos R$ 5 mil, aponta Claudio. A aplicação mínima em um fundo DI varia de caso a caso.